Promotores daquele projecto político acusam MPLA e João Lourenço de impedirem o regresso de Chivukuvuku à política
A Comissão Instaladora do PRA-JA – Servir Angola, organização política liderada por Abel Chivukuvuku e que viu o Tribunal Constitucional (TC) rejeitar a sua legalização, diz que o órgão apenas acabou com a sigla e não com a ideia dos seus promotores.
Serafim Simeão, da Comissão Instaladora, considera que a decisão do TC “foi um golpe e um recuo na democracia, mas eles apenas matam a sigla e não a ideia”.
“Eles apenas matam a sigla e não a ideia”, diz membro da comissão instaladora do PRA-JA – Servir Angola
Simeão diz não ter dúvidas que o MPLA e o seu líder estão por trás da decisão e que há um forte receio de que Chivukuvuku regresse à cena política mas, reitera, não vai adiantar.
“Nós vamos arranjar outros caminhos, por exemplo as autarquias, em que para concorrer não precisamos de forças políticas, entre outras formas, porque este país não é do MPLA, o cidadão João Lourenço não pode impedir milhares de pessoas de participarem da vida pública”, avisa aquele membro da Comissão Instaladora do PRA-JA – Servir Angola.
O líder desse projecto político, Abel Chivukuvuku, marcou para quarta-feira, 9, uma conferência de imprensa na qual vai abordar a decisão do TC e o futuro dele e dos promotores da iniciativa.