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Angola: João Lourenço diz que “Ano 2020 foi de muito sofrimento mas há luz de esperança”

O Presidente de Angola, João Lourenço, disse hoje que o ano de 2020 foi de muito sofrimento, mas uma luz de esperança já se vislumbra no horizonte, augurando que 2021 seja da retoma de economia de angola

João Lourenço dirigiu hoje uma mensagem de fim de ano à nação, na qual considerou que o ano que finda “não foi bom, não foi generoso para com ninguém”, lembrando que prejudicou a vida familiar e profissional de todos sem exceção.

O chefe de Estado angolano frisou que as economias de todos os países foram prejudicadas pela pandemia, que “trouxe a dor e o luto a milhares de famílias pelo mundo fora”.

“Por isso gostaria imenso que não fosse apenas o ano 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ela associada, a covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado”, disse.

Íntegra da mensagem de fim de ano do Presidente da República, João Lourenço

“Gostaríamos imenso que não fosse apenas o ano de 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ele associada, a Covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado”, afirmou o Chefe do Executivo angolano numa mensagem à Nação por ocasião do fim do ano.

Eis a íntegra da mensagem:

“Angolanas e angolanos,

Caros compatriotas,

Dentro de poucas horas, chegamos ao fim e por isso nos despedimos do ano de 2020.

Na história dos povos e das nações, os anos não são iguais. Alguns trazem consigo muita prosperidade, mas outros arrastam guerras devastadoras, catástrofes naturais ou ainda pestes, endemias e pandemias que ceifam milhares de vidas à escala planetária, que é o caso de 2020, que agora nos deixa.

Este ano não foi bom, não foi generoso para com ninguém; foi um ano de muito sofrimento, que prejudicou a vida familiar e profissional de todos sem excepção, prejudicou as economias de todos os países, trouxe a dor e o luto a milhares de famílias pelo mundo fora.

Por isso, gostaríamos imenso que não fosse apenas o ano de 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ele associada, a Covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado.

Lamentavelmente, e apesar de todo o esforço da comunidade científica mundial, não será nos próximos dias que a Humanidade ficará já protegida deste vírus – o SARS COV 2 -, talvez dentro de meses ou mesmo mais, com a utilização em massa e de forma gratuita da vacina produzida por renomados laboratórios mundiais.

Embora tivéssemos suportado cerca de onze meses de sofrimento e privações, reiteramos o nosso apelo no sentido de mantermos com rigor as medidas de biossegurança respeitadas desde o início da pandemia, como o distanciamento social, o uso permanente e correcto da máscara, a higienização constante das mãos, o evitar aglomerações, festas e outras, até que uma parte considerável da nossa população seja vacinada.

Uma luz de esperança já se vislumbra no horizonte, mas não é momento de relaxar. O ano de 2021 traz-nos a tão esperada vacina, mas que só será eficaz se ao mesmo tempo conseguirmos manter muitos dos bons hábitos que a pandemia nos levou a praticar com maior sentido de responsabilidade.

Este ano que está a entrar será também um ano de trabalho árduo, em que todos vamos trabalhar com mais determinação, de forma mais abnegada e organizada, para obtermos melhores resultados naquilo que nos empenharmos em fazer.

Esperamos que venha a ser o ano da retoma económica, o ano em que finalmente poderemos vir a assistir ao levantamento das cercas sanitárias, o ano da retoma dos vôos comerciais internacionais de passageiros, o da reabertura e revitalização do turismo, o do regresso às actividades desportivas e culturais com a presença do público, o ano das conferências nacionais e internacionais presenciais, enfim, o ano do regresso a uma situação muito próxima da que consideramos como sendo normal.

Vamos chegar lá, mas com todas as cautelas recomendadas, para não voltarmos a uma situação pior do que a que vivemos hoje.

Caros compatriotas

Angolanas e angolanos,

A todos os angolanos que perderam entes queridos ao longo do ano, por doença, por acidente de viação, vítimas de homicídio, de violência doméstica ou de quaisquer outras causas de morte, para eles vai uma palavra de consolo, uma palavra de conforto.

Estendemos, igualmente, uma palavra de conforto e votos de rápidas melhoras aos angolanos que se encontram acamados ou hospitalizados, aos reclusos, por se encontrarem numa condição que não lhes permite passar esta quadra festiva no convívio familiar.

Aos militares aquartelados ou em missão, aos policiais e bombeiros, ao pessoal médico e para-médico, aos trabalhadores das sondas do sector petrolífero, aos pilotos das companhias aéreas e a todos os outros profissionais que, por dever do ofício, estão impedidos de compartilhar com as respectivas famílias esta quadra natalícia, os nossos agradecimentos pelo alto sentido de responsabilidade e espírito de missão demonstrados.

Para todos aqueles que, como consequência da conjuntura criada pela pandemia da Covid-19, perderam negócios, viram suas empresas encerrar ou perderam seus empregos, uma palavra de encorajamento, de fé e de esperança que 2021 será um ano melhor, o ano de refazer nossos projectos da vida pessoal, familiar e profissional.

No meu nome pessoal, da minha família e do Executivo angolano, desejo a todas as famílias angolanas, em Angola e na diáspora, e a todos aqueles que, não sendo angolanos, partilham connosco os bons e maus momentos de cada dia Boas Festas e um próspero Ano Novo.”

“Gostaríamos imenso que não fosse apenas o ano de 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ele associada, a Covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado”, afirmou o Chefe do Executivo angolano numa mensagem à Nação por ocasião do fim do ano.

Eis a íntegra da mensagem:

“Angolanas e angolanos,

Caros compatriotas,

Dentro de poucas horas, chegamos ao fim e por isso nos despedimos do ano de 2020.

Na história dos povos e das nações, os anos não são iguais. Alguns trazem consigo muita prosperidade, mas outros arrastam guerras devastadoras, catástrofes naturais ou ainda pestes, endemias e pandemias que ceifam milhares de vidas à escala planetária, que é o caso de 2020, que agora nos deixa.

Este ano não foi bom, não foi generoso para com ninguém; foi um ano de muito sofrimento, que prejudicou a vida familiar e profissional de todos sem excepção, prejudicou as economias de todos os países, trouxe a dor e o luto a milhares de famílias pelo mundo fora.

Por isso, gostaríamos imenso que não fosse apenas o ano de 2020 a ficar para trás, mas que a pandemia a ele associada, a Covid-19, também passasse, a partir de hoje, a pertencer ao passado.

Lamentavelmente, e apesar de todo o esforço da comunidade científica mundial, não será nos próximos dias que a Humanidade ficará já protegida deste vírus – o SARS COV 2 -, talvez dentro de meses ou mesmo mais, com a utilização em massa e de forma gratuita da vacina produzida por renomados laboratórios mundiais.

Embora tivéssemos suportado cerca de onze meses de sofrimento e privações, reiteramos o nosso apelo no sentido de mantermos com rigor as medidas de biossegurança respeitadas desde o início da pandemia, como o distanciamento social, o uso permanente e correcto da máscara, a higienização constante das mãos, o evitar aglomerações, festas e outras, até que uma parte considerável da nossa população seja vacinada.

Uma luz de esperança já se vislumbra no horizonte, mas não é momento de relaxar. O ano de 2021 traz-nos a tão esperada vacina, mas que só será eficaz se ao mesmo tempo conseguirmos manter muitos dos bons hábitos que a pandemia nos levou a praticar com maior sentido de responsabilidade.

Este ano que está a entrar será também um ano de trabalho árduo, em que todos vamos trabalhar com mais determinação, de forma mais abnegada e organizada, para obtermos melhores resultados naquilo que nos empenharmos em fazer.

Esperamos que venha a ser o ano da retoma económica, o ano em que finalmente poderemos vir a assistir ao levantamento das cercas sanitárias, o ano da retoma dos vôos comerciais internacionais de passageiros, o da reabertura e revitalização do turismo, o do regresso às actividades desportivas e culturais com a presença do público, o ano das conferências nacionais e internacionais presenciais, enfim, o ano do regresso a uma situação muito próxima da que consideramos como sendo normal.

Vamos chegar lá, mas com todas as cautelas recomendadas, para não voltarmos a uma situação pior do que a que vivemos hoje.

Caros compatriotas

Angolanas e angolanos,

A todos os angolanos que perderam entes queridos ao longo do ano, por doença, por acidente de viação, vítimas de homicídio, de violência doméstica ou de quaisquer outras causas de morte, para eles vai uma palavra de consolo, uma palavra de conforto.

Estendemos, igualmente, uma palavra de conforto e votos de rápidas melhoras aos angolanos que se encontram acamados ou hospitalizados, aos reclusos, por se encontrarem numa condição que não lhes permite passar esta quadra festiva no convívio familiar.

Aos militares aquartelados ou em missão, aos policiais e bombeiros, ao pessoal médico e para-médico, aos trabalhadores das sondas do sector petrolífero, aos pilotos das companhias aéreas e a todos os outros profissionais que, por dever do ofício, estão impedidos de compartilhar com as respectivas famílias esta quadra natalícia, os nossos agradecimentos pelo alto sentido de responsabilidade e espírito de missão demonstrados.

Para todos aqueles que, como consequência da conjuntura criada pela pandemia da Covid-19, perderam negócios, viram suas empresas encerrar ou perderam seus empregos, uma palavra de encorajamento, de fé e de esperança que 2021 será um ano melhor, o ano de refazer nossos projectos da vida pessoal, familiar e profissional.

No meu nome pessoal, da minha família e do Executivo angolano, desejo a todas as famílias angolanas, em Angola e na diáspora, e a todos aqueles que, não sendo angolanos, partilham connosco os bons e maus momentos de cada dia Boas Festas e um próspero Ano Novo.”

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