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Angola: João Lourenço diz que ministro da Cultura, Turismo e Ambiente assume “grande responsabilidade”

O Presidente angolano disse hoje ao novo ministro da Cultura, Turismo e Ambiente que vai assumir “uma responsabilidade muito grande”, em três áreas de grande importância para Angola, elogiando as suas capacidades para o cargo.

João Lourenço teceu breves considerações na cerimónia de tomada de posse de Filipe Zau, o terceiro ministro que assume a pasta depois da fusão das três áreas num único ministério, em 2020, substituindo Jomo Fortunato, exonerado na quinta-feira.

Segundo o chefe de Estado, o ministério responde por três áreas importantes da vida do país, mas “a questão não é o número” e sim “a importância que cada uma delas tem na vida nacional”.

“A cultura de um povo é algo que deve ser protegida, deve ser promovida, o turismo é um dos ramos da nossa economia que, infelizmente, está pouco desenvolvido e que precisamos de pô-lo ao nível das potencialidades que Angola tem neste domínio e o ambiente que, talvez por mera coincidência, no momento em que toma posse dá-se início em Glasgow à cimeira do clima, uma vez que se não cuidarmos do ambiente, se não cuidarmos do clima, colocamos em causa a própria sobrevivência da humanidade”, disse.

O Presidente angolano sublinhou que Filipe Zau, nomeado quinta-feira em substituição de Jomo Fortunato, tem pela frente “uma responsabilidade muito grande”.

“Mas nós confiamos nas suas capacidades, na sua formação, na sua dedicação, na forma de encarar os desafios e acreditamos que em qualquer uma dessas áreas vamos nos sair bem”, frisou.

Em declarações à imprensa, Filipe Zau destacou que as questões do ambiente têm sido bastante descuradas, realçando o problema das queimadas e dos resíduos sólidos, “questões que conduzem, no fundo, às grandes alterações climáticas”.

“Esse é um problema sério, é um problema transversal, não é só do ministério, mas é um problema que toca no fundo a todo o exercício de cidadania de cada um de nós. Começa muitas vezes até no lixo, como nós separamos os lixos nas nossas casas, temos que aprender a conviver com as novas situações que se colocam para as questões de sustentabilidade”, afirmou.

Filipe Zau revelou que vai juntar as pessoas com sensibilidade para estas questões para trabalhar consigo.

“Serão passos que temos que ver como vamos resolver, mas eu penso que são três aspetos importantes, alguns deles interligados e, portanto, as políticas públicas que terão que se fazer à volta disso são muito envolvidas nas questões a diagnosticar, a analisar, a prognosticar e a partir daí vamos ver soluções e as melhores soluções que podemos encontrar para resolver os problemas”, salientou.

 

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