O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, disse que o Executivo de João Lourenço, presidente de Angola e do MPLA, no seu mandato, trouxe apenas aquilo que considera aumento de marketing da sua governação, ao invés de mudanças que refletissem na realidade do povo.
De acordo com o líder do segundo maior partido político em Angola, infelizmente os sinais de regressão em vários sectores no país, são imensos e muito preocupantes.
Disse ainda da existência acérrima de monopólios constituídos em quase todos os sectores públicos, em detrimento de uma concorrência sadia, cujos donos destes monopólios são concretamente os governantes.
“A pobreza aumentou, a classe média está a desaparecer. Atenta-se contra os direitos constitucionais. Vemos a polícia a matar porque os cidadãos exerceram os seus direitos e não há responsabilização”, admite ACJ.
Adalberto Júnior, afirmou igualmente que o Presidente da República João Lourenço, anulou as eleições autárquicas e colocou o país a caminhar no escuro, sem qualquer horizonte temporal, falando-se de diálogo, mas que não se materializa.
No nosso país, segundo observa, o governo formata o pensamento de conveniência própria, sendo assim imensas asneiras divulgadas à exaustão por bocas de aluguer, a quem se oferece o palco dos órgãos de comunicação, para irem dizer aquilo que os governantes querem ouvir.
“Essa de que os membros dos partidos políticos não participam em manifestações é um puro sofisma. É claro que os partidos podem apoiar manifestações”, afirmou, ressaltando que o próprio partido de regime, promove organizações que manifestam e sempre manifestaram.
Por outra, o presidente da UNITA enfatiza que é uma grande incoerência por parte de quem faz tais afirmações.