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Angola: João Lourenço tendo as calças do poder completamente rotas

Afadiga – se o governo de JLO em valer o seu poder ditatorial, recentemente, chamou ao seu gabinete Isaías Kalunga (Secretário Geral para o Conselho Nacional da Juventude) tendo – o orientado com um tom de arrogância para que pudesse de imediato convencer os jovens à não se manifestarem no dia 11 de Novembro

Em contrapartida, prometeu dar carro e casa a todos os responsáveis pela manifestação à ser realizada, bem como a colocação dos mesmos em postos de trabalho com oferta de dinheiro aos demais membros manifestantes. JLO tem as calças do poder completamente rasgadas, agora, optou por cozê – las utilizando a agulha e a linha usada por Hitler em 1939.

JLO não tem hipótese nenhuma de ganhar as eleições gerais de 2022, sem realização de fraude eleitoral, tal quanto terá realizado em 2017. Com a taxa de desemprego que atingiu os 34%, no terceiro trimestre, com o aumento progressivo da pobreza, com a falência total da economia nacional, vê apenas abismo a separar – lo do futuro, sem rumo nenhum, agora o suborno fez – se no único meio de fazer com que os jovens sirvam às suas ordens: “dar casa, carro e dinheiro aos jovens manifestantes e impedi – los a realização de manifestações”.

Na tentativa de preparar caminho para o seu futuro poder, que recomeça em 2022, não tendo primazia de convencer o eleitorado para o votar, optou pelas vias menos leais para atingir o poder em 2022, recentemente, ordenou a compra de uma mansão luxuosa para ofertá – la ao Presidente do tribunal supremo, Joel Leonardo, num valor de três milhões de dólares, enquanto isso, tem vindo à expressar a  existência de mãos vazias de dinheiro, face ao impacto da covid – 19 no País. Perturbado com a perda abrupta do poder, JLO prefere agora fazer o tudo para poder corromper todos os manifestantes com casa, carro, emprego e dinheiro, e, deixá – lo atingir as eleições de 2022, com a plena realização de fraude eleitoral (tal quanto consta na sua agenda política). A UNITA vestida de um fracasso político, limitar – se – à a aceitar os resultados eleitorais tal quanto realizou em 2017. Aliás, o único recurso para o protesto da fraude eleitoral que se avizinha será erguer um cartão vermelho no parlamento como tem sido habitual e tomar os assentos parlamentares.

Aliás, JLO já ganhou as eleições, mesmo antes de as realizar, a “entourage” já manipulou todas as variáveis para que logo que 2022 chegue a vitória guardada num armário seja retirada para ser posta à mesa (embora nem mesmo 30% dos indivíduos votá – lo – ão). A mansão oferecida ao Presidente do Tribunal Supremo, cujo intuito visa convencê – lo à efectivar a sua vitória fraudulenta que será içada em Setembro de 2022, onde nem mesmo 30% dos indivíduos votá – lo – ão, foi erguida pelo Grupo Boa Vida (GBV), liderado por Tomasz Dowbor,detentor do maior condomínio fechado de Angola.

JLO tem a segunda linha para cozer as calças do poder completamente rotas, trata – se de um plano maquiavélico, canibal. Uma vez impossível convencer os jovens à não realizarem manifestações ao 11 de Novembro de 2022, João Lourenço avançaria com a colocação de manifestantes infiltrados no âmago dos jovens manifestantes, esses manifestantes, munidos de armas e demais material beligerante deverão disparar contra o efectivo da Polícia Nacional e as estrutura do Estado, com efeito, seria interpretado isso como um verdadeiro atentado de Golpe de Estado. Desde logo, JLO mandaria à rua todo o seu aparato bélico para varrer da face da terra quer os manifestantes, como uma verdadeira caça – às – bruxas aos dirigentes da UNITA.

Na verdade JLO pretende confirmar a realização de um novo 27 de maio para se perpetuar do poder. O seu poder aumentando à cada dia que se passa os impostos, punindo com requinte os pobres, e até, por vezes, os inocentes (muito mais fácil de apanhar nas teias da lei) não passa de uma verdadeira barbárie praticada num mato fechado onde habitam apenas animais ferozes.

Angola encontra – se hoje, pior que na era colonial, onde as circunstâncias multiplicaram – se de maneira impensável. E, agora, no plano prático da manutenção do poder, está a subversão dos manifestantes com oferta de variadas benesses para deixá – lo livre como vento e dirigir – se onde vier ser, a sua sorte, sem eira, nem beira.

 Matheus Santos

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