Joaquim Ribeiro, José Magalhães, João Walter, Marcelino Gimbi e o técnico de som, identificado apenas por DJ Deivix formalizaram até ao final da semana finda, os seus pedidos de demissão junto a direcção da Radio Despertar.
O último a formalizar foi o jornalista José Magalhães mas pelo que se sabe muitos outros ainda poderão se desvincular da emissora.
Os profissionais estarão por enquanto em suas próprias residências e a procura de lugar para serem empregados. Fontes ligadas ao processo indicam que os profissionais podem ser colocados em órgãos públicos, tal como TPA, TV-Zimbo entre outros.
Em causa está más condições de trabalho e péssimos salários pagos por aquela entidade radiofónica ligada ao maior partido na oposição, UNITA: “Como repórter mensalmente eu ganho 40 mil kzs o que nem facilita para pagar a renda de casa” disse um dos demissionários.
Desde a chegada de Adalberto Costa Júnior a direcção da UNITA, os profissionais tinham alguma esperança para a alteração da situação, uma vez que o político conhece bem a estação que durante muito tempo dirigiu, mas segundo a nossa fonte, a situação continua na mesma: “somos menos de 20 jornalistas mas na folha de salários aparecem mais de 70 trabalhadores” lamentou.
Contactado uma fonte da direcção da Rádio Despertar confidenciou que: “é normal que cada profissional toma o rumo que bem entender” disse.
A Rádio Despertar tem igualmente problemas com emissor por estar a trabalhar com equipamento parcialmente alugados.