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Angola: Líder da ANATA denuncia “ameaças contra taxistas e fala em vigias” por telemóveis sob-escutas

Francisco Paciência, presidente da Associação Nova Aliança de Taxistas de Angola (ANATA), afirmou este sábado, 19 de fevereiro que, apenas dois, dos demais pontos que compunham o caderno reivindicativo foram atendidos pelo governo.

Segundo Paciência, fazendo balanço dos sete (7) pontos de que a classe reivindica junto do executivo angolano, o número de lotação de até 100% de passageiros e a relação entre Polícia e Taxista são somente estes passos que até agora foram ultrapassados embora este último com as devidas aspas.

Relativamente ao acesso dos azuis e brancos na vila de Viana, Sequele, e São Paulo, bem cmo a inclusão dos taxistas e seus representes nas políticas públicas (habitação, créditos, bolsas estudos, PAPE, PREI), são das preocupações ainda sem resposta.

Por outra, “apontou que o INSS continua a passos de camaleão, a questão da Carteira profissional também está sem resposta, uma vez que sobre a carteira as associações já deram passos, faltando só a aprovação da Lei”.

Um outro ponto, conforme Francisco Paciência, tem que ver com a reparação das vias de acesso no munícipio de Viana, estando só o Cazenga, porém em ritmo pouco acelerado.

Para o líder da ANATA, ao invés de responderem essas preocupações, foram supostamente orientados os serviços secretos em todos municípios, em recolher nomes e contactos das Staffs para mandarem SMS de ameaças na próxima paralisação. “Mas verão navios”.

“Estão igualmente a vigiar-me conjuntamente com os secretários municipais, lançando ameaças e telefones sob-escuta mas não vamos recuar de defender os nossos direitos”, denunciou.

Aproveitando a ocasião, relatou que a governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, respondeu silêncio depois de ter solicitado o documento, o que dá a entender aos taxistas que a mesma só poderá chamar as associações quando tomar conhecimento da próxima paralisação.

“Desta vez não será anunciada publicamente devido ao vosso mal hábito de meter infiltrados que nada têm a ver com a nossa classe. Nós taxistas não usamos mochilas nas costas. É para breve”, rematou.

 

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