O responsável do movimento do Protectorado Lunda-Tchokwé, José Mateus Zecamutchima, disse a O Decreto que existe no seio do regime angolano um plano traçado para o seu rapto e assassinato, com vista a impedir a continuidade da organização que reclama pela autonomia da região leste de Angola.
A denuncia, segundo Zecamutchima, resulta dos últimos incidentes de Cafunfo, em que várias pessoas foram mortas a tiro pelas forças de defesa e segurança, na sequência de uma tentativa de manifestação do Movimento do Protectora Lunda-Tchokwe.
Entretanto, o Bureau Político do MPLA, disse em comunicado que “os querem a instabilidade de Angola deviam saber que quando um grupo de cidadãos nacionais e estrangeiros munidos com armas de fogo, armas brancas e objectos contundentes ataca à madrugada uma esquadra policial, um quartel militar ou algum órgão da administração do Estado ou algum órgão de soberania, não está a fazer uma manifestação, mas sim uma rebelião armada que merece da parte de qualquer Estado uma vigorosa reacção”, lê-se.
Falando O Decreto, o líder do Protectorado Lunda-Tchokwe afirmou que “o governo angolano tem um plano para abater fisicamente, desviar, raptar o presidente do movimento do Protectorado Português da Lunda Tchokwe” com a justificação de que o mesmo “desapareceu ou fugiu para matas para organizar a guerrilha com vista a continuação do conflito contra o governo angolano como os grupos de rebelião em Moçambique”, disse.
A mesma fonte disse, de acordo com o Zecamutchima, “os agentes estão no encalço nas cercanias da Casa do Presidente do Movimento, e que a concretização do plano é uma questão de horas”, contou.