A polícia no Lubango quer criar organismos para envolver as comunidades a participarem na prevenção e combate ao crime
Assim o comandante provincial da Polícia Nacional, subcomissário, Divaldo Martins, definiu para o presente ano a criação dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública com a intervenção de vários actores sociais
Inserida entre as regiões mais populosas do país com perto de três milhões de habitantes, a província confronta-se com o problema do rácio número de polícia por cidadão que nesta altura se cifra de um para mil, ou seja, a província dispõe de cerca de três mil efectivos e a criação desses conselhos irá ajudar a colmatar as lacunas existentes no combate ao crime
Divaldo Martins sabe que a polícia por si só não consegue acudir o problema do combate à criminalidade.
“ Os problemas criminais quando já são da responsabilidade da polícia, falhou toda a cadeia”, disse.
“ Falhou a família, falhou a escola, falharam as igrejas, falhou a comunicação social eventualmente e então depois a polícia lida já com criminoso”, disse ainda Martins.
“ O que nós queremos é que façamos uma intervenção antes do crime ocorrer”, acrescentou
No relatório policial de 2020, a corporação na Huíla aponta durante o período o cometimento de 5.237 crimes, menos 155 em relação ao ano anterior.
O policiamento de proximidade permitiu, segundo ainda as autoridades policiais da região, que pouco mais de 4 mil crimes chegassem ao seu conhecimento mediante denúncias.