O quadro do maior partido da oposição angolana, UNITA, disse que estas e outras manifestações de carácter político e social a que se assiste, com maior intensidade nos últimos 12 meses, devem merecer da classe política e das organizações da sociedade Civil, uma desapaixonada reflexão sobre o rumo que se quer dar ao país.
“Hoje o meu apelo vai obviamente para a Direcção da UNITA, do seu Presidente em particular, no sentido de assumir com firmeza, dedicação mas sempre com serenidade, todas as responsabilidades que pesam sobre os seus ombros, de acordo com a Constituição da República e a Lei, bem como com os Documentos reitores da UNITA”, exortou.
De acordo com as declarações de Lukamba Paulo Gato, o seu partido tem a sua estratégia, em função tanto do seu programa mínimo como do maior que é contribuir com as suas ideias na edificação da nossa casa comum, Angola.
A UNITA, segundo disse ainda, continua na senda do diálogo e da concertação tanto no plano interno como com as instituições do Estado, partidos concorrentes e organizações da Sociedade Civil.
Por este mesmo facto, avança igualmente, a UNITA tem uma agenda tão carregada que não lhe resta tempo nenhum para entrar noutro tipo de debates a que infelizmente alguns sectores conhecidos e anónimos a querem “convidar”.
“Perante a magnitude dos problemas que o nosso país vive, a demarche a empreender pela classe política devia consistir na constatação in situ destes problemas mas imediatamente elevar o debate ao nível da sua relevância e complexidade”, considerou.
Neste contexto, disse finalmente, a UNITA vai mesmo voar como o nosso Ohumbi humbi e vai rejeitar o voo rasante do Ocimbaba que encerra enormes riscos para a sua própria imagem.
