O chefe dos Serviços de Inteligência e Segurança do Estado (SINSE), é citado em meios competentes, como estando em vias de lançar um novo projecto, semelhante ao “Criança Futuro”, com vista a “comprar” artistas e afastá-los de movimentos de reivindicação social.
Preocupado com o número de artistas angolanos famosos que têm apoiado manifestações por melhores condições e tendo tomado conhecimento que muitos deles estão a passar sérias dificuldades por conta da COVID 19 que paralisou as actividades culturais, o general Fernando Miala, acionou o plano que visa ocupar e garantir alguma compensação financeira aos artistas.
O “Criança Futuro”, projecto criado por Fernando Miala em 2005, congregava artistas, jornalista e outras personalidades da sociedade angolana.
Através do projecto, estima-se que mais de 40 milhões de dólares provenientes de empresas públicas foram gastos para promover a imagem de Miala e comprar a consciência de artistas, jornalistas e não só.
Segundo uma matéria da VOA na altura, Miala que era chefe do Serviço de Inteligência Externa, tinha convertido alguns postos de inteligência nas embaixadas e consulados, em unidades de apoio aos seus projectos sociais.