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Angola: Mihaela Webba diz que a “marcha” tem a ver com todo processo até a independência da CNE

A deputada da bancada parlamentar da UNITA, Mihaela Webba, disse que a marcha a ter lugar neste sábado, 11 de Setembro em Angola, pelas “Eleições Livres, Justas e Transparentes”, tem a ver com todo o processo.

De acordo com a deputada, a Comissão Nacional Eleitoral ( CNE ), ainda não é independente, bem como o processo de provimento do Presidente da CNE não foi transparente, justo, legal e idóneo.

“Todos os cidadãos angolanos vão votar próximo da sua zona de residência, sobretudo dentro do seu município ou vão ser deslocalizados para não votar na Mudança? A Marcha tem a ver com todo o processo. Todos os cidadãos angolanos já têm BI para estarem na Base de Dados de Cidadãos Maiores? A Marcha tem a ver com todo o processo”, considerou Mihaela Webba.

Por outra, observou que a Televisão Pública de Angola ( TPA ), a TV Zimbo e a Rádio Nacional de Angola têm o dever de cumprir com a Constituição e a Lei, no que diz respeito ao tratamento igual aos Partidos políticos, um outro assunto do mesmo processo de que a marcha tem a ver.

Por seu turno, o deputado e Secretário Provincial da UNITA em Luanda, Nelito Ekuikui, de opinião de que deve se cortar o mal pela raiz, apelou que há um conjunto de elementos viciosos que configuram um atentado à um processo eleitoral digno das democracias.

A UNITA, de acordo com o deputado Ekuikui, é motivada unicamente pelo interesse nacional e pelo bem-estar de todos os angolanos.

“Por essa razão vamos marchar. Tomem nota que: O Manico continua na CNE. A Sociedade civil não fará parte da CNE. Os boletins de voto e centros de escrutínio ainda serão controlados pelos agentes da casa de segurança do presidente da República, quando na verdade deviam ser controlados pela CNE”, referiu.

Para este quadro do maior partido da oposição angolana, esses, e um conjunto de factores que beliscam um processo eleitoral justo, são motivos que engajam a luta da UNITA, uma luta de todo povo angolano.

“Nos unamos. É imperativo que tenhamos eleições livres justas e transparentes. Temos razões mais do que suficientes para marchar contra essas iniciativas antidemocráticas”, apelou.

 

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