A morte do empresário Segunda Amões ocorrida na sexta-feira, 04 do mês em curso, em Joanesburgo, África do Sul, cá em Angola está a ser atribuída igualmente à causa não natural.
Segundo informações posta a circular, habitantes da aldeia Camela Amões presumem que o empresário tenha sido vítima de uma “tala”, de 2.500,00, que lhe provocou a inflamação do braço direito, tendo sido submetido pelos médicos do Mediclinic Morningside, na África do Sul, a uma intervenção cirúrgica, para a drenagem de pus.
A população da aldeia Camela Amões, em reacção a esta tese de feitiçaria, partiu enfurecida à procura dos presumíveis acusados, tendo ateado fogo a um cidadão, de nome Nataniel, que acabou por morrer.
Maior parte dos angolanos acredita que a “tala” é uma espécie de doença espiritual/tradicional, um elemento de feitiçaria que tem como objectivo incapacitar um indivíduo.
Entretanto, antes do empresário ser evacuado para Joanesburgo, ainda na província do Huambo, foi encaminhado para uma clínica privada e depois para o Hospital Geral local. O médico que o assistiu afirma que o paciente apresentava um quadro clínico crítico que apontava para indícios elevado de hipertensão, diabetes e hipotermia.
António Segunda Amões, nasceu em Fevereiro de 1969, na Aldeia da Camela, no Huambo. Formou-se em geologia e petróleo, na ex-União Sovietica, na cidade de Baku, entre 1986 a 1991. Era religioso, casado e deixou oito filhos.
O empresário que liderava desde Julho de 1997, Grupo ASAS, destacou-se nos últimos anos a reerguer a aldeia Camela Amões, no planalto central. A sua agenda seria a construção de mais aldeias nos próximos 50 anos.