A nova sede do Arquivo Nacional de Angola (ANA), obra orçada em 97 milhões de dólares, foi sábado inaugurada pelo Presidente da República, João Lourenço.
A nova estrutura tem cinco pisos, alberga 69 salas de arquivo, três de exposições e nove de formação, 39 escritórios, dois laboratórios, dois auditórios, entre outras dependências.
O edifício começou a ser erguido em 2008, ocupando uma área de quatro hectares na zona do Camama e tem 30.540 metros quadrados de construção.
Com um orçamento inicial de 72 milhões de dólares, a obra sofreu um incremento de 25 milhões de dólares, destinados à interligação da rede de energia, água, ajustes finais e apetrechamento.
O edifício “vai permitir a correcta melhoria da acomodação da documentação existente nas antigas instalações do Arquivo Nacional de Angola, bem como a incorporação dos documentos produzidos depois de 1975, pelos órgãos de soberania”, escreve a Angop.
Os arquivos serão transferidos para as novas instalações, com o propósito de melhorar a conservação e qualidade de serviços, incluindo o acesso de investigadores e estudantes ao seu acervo.
O Arquivo Nacional terá ainda como função “formular as diretrizes gerais e supervisionar metodologicamente o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivo”.
Em abril de 1977 foi criado o Centro Nacional de Documentação e Investigação Histórica, instituição que se ocupou da problemática dos Arquivos e herdou todo o acervo do então Arquivo Histórico de Angola.