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Angola: “O MPLA e o roubo eleitoral” – Raul Diniz

Angola foi transformada com êxito numa colônia de pobres e de miseráveis famintos, que se alimentam de restos retirados dos contentores de lixo. Idiotas alucinados congregados no MPLA, constituíram uma cleptocracia emergente, e desde então reinam garbosos há 46 anos ininterruptos.

Há 4 anos chega ao poder da colônia o inconsequente imperador João Lourenço, um mentiroso compulsivo, que chefia um governo inócuo de características absolutistas.

Esses mercadores do mal, envolveram-se no debate sobre a alteração da lei eleitoral, a narrativa e linguística usadas pelos deputados do MPLA na assembleia nacional, é parecida com o chilrear de aves serpentárias.

Essa estirpe de mercenários cobardes, são igualmente mentirosos e ultrajantes nas suas divagações políticas. Enfim, trata-se do MPLA, partido especializado em movimentar-se no lodaçal da infâmia maldosa.

Todos quantos esperaram que o MPLA, busca-se de consensos, onde a força da razão ajudaria a desanuviar o ambiente de crispação e colocar o MPLA na estrada do diálogo saudável, construtivo e abrangente agora sabem do que eles são capazes.

Ao contrário do que se esperava, a assembleia nacional voltou a dar provas de ser de facto um comitê de especialidade do MPLA. Os deputados do MPLA, além de sicários da constituinte, também se comportam como um grupo insurgente de mafiosos obedientes apenas ao senhor Ordens Superiores residente na cidade alta.

Angolanos de todas as camadas sociais e não só, esperavam ver sair do debate na assembleia nacional uma (CNE) comissão Nacional Eleitoral Independente, livre do controle da presidência da república. A sociedade civil organizada esperavam de facto uma saída política airosa e equilibrada, que ajudasse a serenar os ânimos dos angolanos, de si já demasiado inquietos.

O momento que passa o país atravessa é de total instabilidade, por isso, não é altura para serem criadas mais fricções maiores, que as que já existem.

O país passa por uma gravíssima deflação incontrolável a médio prazo, também vivencia momentos de recessão econômica profunda, além de ter o PIB altamente debilitado. Ainda assim, o partido no poder preferiu partir para o confronto desleal contra a sociedade e contra as oposições sérias.

O processo de democratização do país é irreversível, igualmente é inegociável, assim sendo, não é entendível a razão que motivaram as investidas levadas a cabo pelo MPLA, que tenta a todo custo inverter o curso evolutivo do estado de direito democrático pretendido em consenso pelos angolanos.

O código eleitoral ora aprovado unilateralmente pelo partido situacionista é de todo degradante. Por outro lado, também é inaceitável, que o partido do atraso insista impor ao país, um recuo político-social que beira a degradação generalizada.

Porém, desta vez o país decidiu dar um basta aos desmandos generalizado dos gatunos e corruptos chefiados por João Lourenço, o incompetente administrado da coisa pública. De facto, Angola precisa urgentemente passar por reformas estruturais.

Decididamente temos que acabar com esse regime autocrático disfarçado de democracia. Temos que impedir, que leis injustas aprovadas através de rituais autoritaristas pela gang MPLA, sejam cumpridas com normalidade. Outra vertente incontornável que vai definir o futuro dos angolanos enquanto povo, passa pela tomada de assalto das ruas em todo país.

Só dessa forma, a vontade soberana do povo será respeitada, as leis obsoletas criadas a margem da vontade do soberano serão derrubadas pela força das manifestações nas ruas, não existe outra saída.

As leis aprovadas têm apenas o rosto iniquo do MPLA, elas não garantem qualquer segurança jurídica para o povo, menos ainda aos eventuais investidores nacionais e internacionais.

Não adianta o regime e o MPLA de João Lourenço, tentar ofuscar o que representam o desastre das suas políticas públicas sitiadas, trazendo a público o julgamento de Higino Carneiro, quem acredita nesse julgamento?

Afinal, o que estarão a pensar os estrangeiros acerca do governo de malucos do MPLA e do doido autoritário que comandada tal governo? O que esperam os angolanos desse governo desajustado, sem projectos programáticos, sem criatividade e com ausência do dom desenvolvimentista?

O barco chamado Angola, não irá a lugar nenhum com esse chefe do executivo, o país não suporta mais o tique autoritarista do líder do partido do mal.

Ninguém em Angola, deseja continuar a sentir-se proscrito no seu próprio país, nem aceitar que a sua integridade política e os seus sentimentos de liberdade sejam continuamente violentados pela polícia nacional do MPLA apoiados pelas secretas de João Lourenço.

O país atorou pacientemente o MPLA, e dele esperou por um diálogo abrangente de concertação com a sociedade civil, sindicatos e com as oposições, debalde.

Ficou definitivamente provado, que João Lourenço, não é a pessoa certa para ajudar a solucionar os problemas que permita retirar o país da confusão que o MPLA o jogou. De verdade mesmo, João Lourenço, não é a solução, ele é o problema agravado dos angolanos.

É hilariante ver em câmara lenta a inteligência dos deputados do MPLA esfumarem-se no vácuo da promiscuidade, sobretudo, daqueles que outrora geraram expectativas otimistas de neles residir o pensamento iluminista libertário.

Com extrema tristeza, essa gente revelou-se pequena e egoísta de mais, dando a impressão de terem sido acometidos de um surto epidêmico de silencio castrador. No MPLA é proibido ser opinativo, não existe liberdade de pensamento no seu seio dos camaradas. No MPLA, pensar por conta própria é crime.

É muito possível que a totalidade da militância tenha sido acometida de um estado de cedência conectiva colectiva de servilismo, bajulação criminosa e de lambe botismo no seio do MPLA. Só assim se entende inexistência de gente séria pensante e intelectualmente honesta.

Aqueles que eventualmente tenham resistido e não venderam a alma ao partido satânico, defenderam objetivamente sua liberdade de pensamento, foram com toda certeza banidas resolutamente do centro nevrálgico do firmamento vermelho amarelo e preto.

Noventa e nove por cento (99,9%) das estrelas no MPLA, principalmente os do bureau político do comité central e os deputados, a muito perderam a humanidade luminosa por terem-nas vendido ao diabo, a posterior foram transformados em esterco e jogados na profundeza dos esgotos.

Queira ou não, João Lourenço e acólitos, em 2022, a votação terá de ser justa, o país não comporta mais nenhum roubo eleitoral, também o país não pôde continuar a andar a reboque da caduquice dos caciques politiqueiros do MPLA.

Temos hoje um país extremamente feio, aliás, o país tem um olhar oligárquico e um rosto autoritário parecidíssimo com o do líder do MPLA.

A democracia é uma prerrogativa do estado de direito, por isso ela é inegociável. Não se pôde anular a vontade de mudança da maioria do povo. A última palavra dos desejos dos angolanos não pôde continuar nas mãos erradas dos opressores.

Ninguém está contra a pessoa de João Lourenço, a maioria do povo está sim, contra tudo o que João Lourenço e o MPLA representam. O MPLA é hoje uma incubadora de aves de rapina perversas e de víboras venenosas. A luta é difícil sim, mas, não é permissível, que os escravocratas continuem a destruir a alma da nossa angolanidade ancestral.

 

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