O representante do empreiteiro da empresa chinesa envolvida no mega projectode Aproveitamento Hidroeléctrico de Caculo Cabaça, no Kwanza Norte, deveria avistar-se com o presidente João Lourençon uma altura em que surgiram receios que a obra poderia ser paralisada devido a não pagamentos pelo estado angolano. Governo não pagava a empreiteiros há 20 meses.
Esses pagametnos estão atrasados em 20 meses.
A barragem de Caculo Cabaça foi identificada pelo governo angolano como uma das obras estruturantes nesta área e incluída no Programa de Investimento Público. Terá capacidade instalada de 2100 megawatts, um aumento de mais 30 megawatts em relação a Laúca, com 2070 MW.
A primeira pedra do projecto foi lançada em Aogsto de 2017 pelo então presidente Eduardo dos Santos.
João Lourenço disse no Kwanza Norte, onde efectuou uma visita de dois dias, ter sido feito um pagamento mas não revelou a quantia, confirmando no entanto o encontro com o representante da empresa chinesa.
“Para além disso anunciar que com recursos próprios, recursos ordinários do tesouro, nós fizemos nos últimos dias um pagamento que consideramos ser suficiente para impedir a paralisação da obra”, garantiu.
Política habitacional
Por outro lado e no que se refere à política habitacional do seu governo o chefe de estado angolano defendeu a a massificação dos programas de auto-construção dirigida, com as autoridades administrativas locais a garantir os serviços sociais básicos.
“A solução para a maioria da população angolana em termo de habitação, é sem sombra de dúvidas a auto-construção dirigida”, exemplificando “é o que estamos a ver precisamente aqui neste local [quilómetro 11] em que a responsabilidade do Estado é o de infra-estruturar os terrenos, alienar, garantir a chegada a água e da energia, sobretudo estabelecer incentivos para que os cidadãos cada um construa a sua própria residência”.
Os programas de venda de habitações pelo Estado e por privados vão continuar e “garantir a habitação para todos”, sem descurar a generalização da auto construção dirigida, referiu o presidente João Lourenço, no termo da sua visita ao Cuanza Norte, coincidente ao projecto das 500 casas no Quilómetro 11.
“Esperamos que outros governo províncias tomem também a iniciativa de identificar espaços para a auto-construção dirigida dos cidadãos”, precisou, alertando para “não deixar que a construção seja feita nas linhas de água, de baixo das linhas de alta tensão, em encostas de morros que no tempo chuvoso, portanto com aluimento de terras acabam por provocar desgraças”.
“De forma a evitar que isso aconteça é oferecer à população esta alternativa da construção dirigida em terrenos minimamente infra-estruturados”, acrescentou