Nove organizações juvenis de partidos políticos na oposição e da sociedade civil acusaram nesta quinta-feira, 23, o Governo e as autoridades policiais angolanas de violações de direitos humanos numa onda de intolerância política e uso abusivo da força dos agentes de segurança do Estado.
As organizações juvenis da UNITA, CASA-CE, PRS, FNLA e as associações da sociedade civil, Movimento dos Estudantes Angolanos, Movimento Hip Hop Terceira Divisão, a UPA, a Sociedade Civil Contestatária e a ANATA dos Taxistas, repudiaram em declaração conjunta o que chamam de constantes violações pelo Executivo de direitos e liberdades constitucionais dos cidadãos que pensam diferente de quem governa.
Os signatários apontam exemplos como as agressões e prisões arbitrárias protagonizadas pela polícia no Uíge e Zaire.
Nesta última província, disse o porta voz e líder da JURA, Agostinho Kamuango, “jovens manifestantes indefesos foram agredidos quase até a morte”.
Outra questão que preocupa os jovens signatários é o que consideram tratamento sem dignidade aos taxistas por parte do Executivo.
“Apelamos ao Governo a uma maior dignidade aos taxistas, esta classe extremamente importante no transporte diário de pessoas e bens”, disse a declaração que acrescenta que “é preciso colocar na prática as promessas feitas para com os taxistas”.
O comunicado á o apoio das organizações à planeada marcha contra a autorização do aumento das propinas no ensino privado prevista para sábado, 25,
Os jovens dos partidos e sociedade civil mostraram-se também preocupados com a nova divisão política-administrativa que em seu entender enquadra-se na pré campanha eleitoral.
Tentamos mas sem sucesso ouvir a juventude do MPLA.