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Angola: Petro de Luanda vence rival e conquista torneio de futebol

O Petro de Luanda conquistou ontem o primeiro lugar do torneio ‘Trumunu Fora de Época’ ao derrotar o crónico rival 1.º de Agosto por 2-1 no jogo de destaque da jornada derradeira da prova organizada pela Macro Sport. O evento teve como objectivo conferir ritmo competitivo às equipas nacionais inscritas nas competições organizadas pela Confederação Africana de Futebol (CAF)

Exercendo uma forte pressão em todo o campo, os tricolores passaram a ter mais posse de bola, chegando com perigo à área de António Dominique. Os militares não entraram bem no jogo e os primeiros 10 minutos pertenceram aos adversários. O remate de Zine foi o primeiro lance relevante do jogo.

O conjunto de Paulo Duarte reagiu rápido e cedo equilibrou a tendência de jogo. Era no meio-campo, onde se assistia aos maiores duelos entre os contendores, com transições rápidas e alternância na posse de bola, embora com futebol nem sempre muito bem jogado.

Era, na maioria das vezes, sobre o último reduto dos militares, que a bola rondava. Com o campo inclinado junto à baliza do 1º de Agosto, adivinhava-se o surgimento do golo do Petro a qualquer altura. E foi como ‘água mole em pedra dura’ que os tricolores adiantaram-se no marcador por intermédio de Toni, aos 39 minutos, a escassos seis do intervalo.

Esperava-se mais do 1º de Agosto na segunda parte, sobretudo, depois das exibições nos dois primeiros jogos. A verdade é que o domínio da partida continuou a pertencer ao Petro. Os tricolores imprimiam grande velocidade às jogadas, criaram ocasiões e mostraram um volume e eficácia ofensiva que não evidenciaram nos desafios anteriores. No segundo golo, João Goma não teve cerimónias em assinalar penálti sobre Picas, mas mal cobrado por Toni. Matuwila, na emenda, fez o 2-0, aos 51 minutos.

A dada altura, a defesa do 1º de Agosto mostrou-se incapaz de suster a enorme pressão a que esteve sujeito durante quase todo o jogo. Faltavam soluções ao meio-campo militar para repensar o jogo.A despeito de ter conseguido conquistar espaços para jogar em zonas nevrálgicas da defesa do Petro, na última meia-hora do jogo, foi com alguma justiça que o 1º de Agosto dispôs de um penálti aos 71 minutos. Mabululu chamado a cobrar fê-lo de forma exemplar e sem hipóteses para o “keeper” tricolor.

Apesar do golo ter ajudado a relançar o jogo, faltou força colectiva e eficácia ofensiva ao conjunto do Rio Seco para dar a volta ao resultado.Com a vitória, o Petro terminou com 7 pontos à frente do 1º de Agosto  (6), seguido do FC Bravos do Maquis (4) e Sagrada Esperança que não somou qualquer ponto.

  FC Maquis derrota Sagrada Esperança 

O FC Bravos do Maquis derrotou ontem o Sagrada Esperança por 2-1 em jogo da terceira e última jornada do torneio Trumunu Fora de Época, disputado no Estádio 11 de Novembro.   Coube aos maquisardes adiantarem-se no marcador, aos 16 minutos, por intermédio de Macussa, através de um golpe de cabeça, na sequência da cobrança de um livre.

Os diamantíferos reagiram mal ao golo sofrido. A defesa voltou a abanar, aos 72 minutos, após golo de Liliano, numa autêntica cópia da primeira. A perder por 0-2, a equipa às ordens de Roque Sapiri foi obrigada a correr atrás do prejuízo. Os lundas não quiseram baixar os braços e a atitude aguerrida e persistente permitiu que beneficiassem de ocasiões para chegar ao golo. Ainda assim, o Sagrada precisou esperar pelo minuto 85 para relançar as esperanças de igualar o marcador. O livre cobrado por Lepwa saiu com força e categoria, distante do alcance das mãos do guarda-redes Agostinho.

No final do jogo, Zeca Amaral, técnico do FC Bravos do Maquis, e Roque Sapiri, pelo Sagrada Esperança, valorizaram o torneio, mas afirmaram não estar ainda satisfeitos com o nível de futebol apresentado pelas equipas. “Quero dar os parabéns aos organizadores e às equipas pelo esforço. Do nosso lado, estamos numa fase de diagnóstico. Falta-nos alguns detalhes”, disse Zeca Amaral. Por seu lado, o treinador Roque Sapiri sublinhou: “Continuamos a cometer erros defensivos, numa altura em que temos pouco tempo para ponderar. Não se pode aceitar que uma equipa a este nível cometa erros sucessivos”.

 

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