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Angola: Presidente da CASA-CE critica “insultos desnecessários” e irresponsáveis entre a oposição

O presidente da CASA-CE, Manuel Fernandes, afirmou esta semana que a classe política angolana está profundamente dividida, com destaque para os partidos da oposição, tendo garantido que o coligação que preside não vai entrar nesta onda.

O líder partidário, Manuel Fernandes considerou 2021 um ano muito difícil, para a sua Coligação eleitoral, tendo adiantado que nas hostes da oposição há insultos desnecessários e irresponsáveis.

“Para o alcance das metas que nos propusemos é fundamental a unidade de acção das estruturas internas de cada partido membro da Coligação”, defendeu, adiantando que é a pensar no futuro que a coligação está a arrumar a casa hoje, altura para os desafios do amanhã.

Por esta razão, realçou, até bem pouco tempo fomos parte importante do processo de reconciliação de quadros e militantes do PDP-ANA e do fim da sua crise política interna que culminou de forma exitosa com a realização do seu II Congresso Ordinário e com a eleição da sua nova direcção.

Manuel Fernandes recorda que também, foi durante o ano que está a findar que o Bloco Democrático tomou a decisão soberana de ir às próximas eleições gerais fora da CASA-CE, com algumas consequências no âmbito da gestão e movimentação de quadros para cobrir os espaços vazios, como consequência desta decisão democrática, tomada no órgão deliberativo supremo do partido.

“Felizmente tudo está superado e a massa está dinâmica em todo território nacional sem cessar”, assegurou.

O líder partidário, apelou que esta coligação não entrará na onda de insultos e nem de intolerância que pairam no espaço público, lamentando ainda a divisão que se assiste entre a classe política no país.

“Em Angola persiste a crise económica e financeira, desemprego galopante, a intolerância política, a pobreza e a fome. Como se não bastasse a classe política está profundamente dívida, não consegue destrinçar o que nos une, enquanto noção e o que nos leva a competir para manutenção ou conquista do poder”, denunciou Manuel Fernandes.

Para 2022, ano das eleições gerais em Angola, o presidente disse que a agenda da coligação CASA-CE prevê um trabalho árduo de campo, cujo objectivo é mobilizar novos membros, remobilizar todos que abandonaram e finalmente confirmar a vitória eleitoral.

 

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