O Instituto Nacional da Criança (INAC) na província do Cunene registou, de Janeiro a Outubro deste ano, 38 casos de violência contra menores, mais nove em relação a igual período do ano anterior.
Os dados foram avançados, esta segunda-feira, à ANGOP, pelo responsável da instituição na província, Hélder dos Santos, que apontou o abuso sexual, acusação de prática de feitiçaria, homicídio, trabalho infantil, fuga à paternidade e rapto como os mais registados.
Entre os casos, Hélder dos Santos apontou o trabalho infantil, com 18 casos, como o que maior número registou, no período em causa.
Detalhou que muitos dos crimes correm os seus trâmites nos órgãos de justiça, depois do Serviço de Investigação Criminal (SIC) ter feito a sua parte.
Apontou a faixa etária dos zero aos 13 anos como a mais afectada.
Para contrapor a situação, disse, “o INAC continua a trabalhar na sensibilização das famílias, menores e da população, para denunciarem os actos lesivos aos direitos dos menores”.
A província do Cunene conta com oito redes de protecção da criança, que se ocupam da dinamização das actividades de combate e prevenção da violência contra menores nas famílias.