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Angola: Quando a manifestação for convocada pela “Frente Patriótica Unida”, o regime jamais brincará com os angolanos

A tamanha desordem que o Partido Estado demonstra todos os dias no âmbito geral à administração do Estado deixa boquiaberto os cidadãos que clamam por emprego, habitação, saúde, energia, água, alimentação, salário, estudo, direitos iguais e outros…

No que concerne à política, o regime deixou de se preocupar com o povo, passando a preocupar-se com a sua permanência, a todo custo, do Poder. Já não sabem mais o que fazer! As técnicas do passado que serviram alguns anos atrás, hoje são mais difíceis; os infiltrados estão sendo descobertos porquanto existe trabalho acrescido por parte dos outros.

Dizem não haver dinheiro para acudir os problemas sociais a vários níveis, mas existe tanto dinheiro para comprar militantes de outrem com objectivo de fazer crer que os outros andam em crise. Crise, há sim no seio daqueles que governam Angola há quarenta e seis anos e de que maneira!

Fontes fidedignas do regime e de alto nível, dizem que “coisas ruins virão ao de cima brevemente. Existe uma forte divisão interna que poderá causar uma rotura se não houver melhorias, a rotura será infinita; estamos perdidos no tempo e no espaço porquanto perdemos o sentido e o significado de governar Angola”. Assim dizem as fontes.

Do ponto de vista legislativo, o regime mais do que nunca, mostra descaradamente sua veia comunista, atropelando tudo e todos porque se sente ”LEGIBUS SOLUTUS”. Pressiona os tribunais para impugnar o Congresso da UNITA e do seu Presidente, quando o mesmo tribunal tinha achado procedente Congresso e o Presidente da República tinha felicitado a eleição do actual Presidente da UNITA.

A história mudou de direcção; eles pensam que os angolanos são estúpidos e sem visão, pressionando o Venerando Juiz Presidente Aragão a compactuar com ilicitudes contínuos. Pelo menos desta vez, “foi consequente em não jogar a bola do regime mesmo que esse juiz não deixe boas recordações, preferindo sua demissão, aceite pelo Presidente da república, mas desmentidos pelo Senhor Aragão dizendo: que em momento algum pediu demissão ao Presidente João Lourenço” que por sua vez indicou a Veneranda Juíza Laurinda como a nova inquilina do Tribunal Constitucional.

A inquilina do TC é membro do BUREOU POLITICO DO MPLA e ainda disse que tinha suspendido a militância por assumir a responsabilidade do TC, cometendo erros de palmatória porque não conseguiu distinguir suspensão de renúncia ou de cessação.

A proposta do regime sobre a lei eleitoral é um atentado sem limite a democracia e a sua morte por definitivo; permitir aquela proposta será aceitar a derrota da oposição e do povo angolano! Está mais do que claro que o MPLA quer implementar o sistema de partido único brevemente, se o povo não o parar. O regime é o verdadeiro sanguessuga dos angolanos. As leis que aprovam, eles mesmos desrespeitam e só as consideram quando forem necessárias pra o bem do partido em causa.

Aos não assuntos, seria bom que a oposição não gastasse raciocínios, ideias, argumentos e tempo porque assim, o regime por um tempo, ficará descansado sobre os seus problemas internos muito fortes. Saibam e coloquem bem na mente isso: “O MPLA vive um terramoto, um disunami, um tufão incalculável e que se saberá deles no momento certo”.

O Tribunal Constitucional jamais terá a ousadia de atrevir-se a impugnar o Congresso da oposição de 2019 e do seu Presidente sob pena de estar para o resto da vida judicial banalizada, suja internamente e externamente, sem credibilidade. Sobre a proposta de lei eleitoral do MPLA é necessário que os camaradas recuem nas suas posições porque em democracia, tudo quanto os mesmos propõem não existe e nem tem sentido de ser; se aprovarem essa proposta é necessário convocar manifestações até que se reponha a legalidade.

Quando a manifestação for convocada pela Frente Patriótica Unida, o regime nunca mais terá sono; verá estrelas a girar incessantemente a volta deles; estarão com os motores dos aviões ligados, malas de dinheiros e seus familiares para partirem rumo a direcções incertas. As próximas manifestações convocadas pela FPU vão paralisar o País; não tenham dúvidas! Poderá ser o fim do regime por incompetência, irracionalidade, falta de visão, amante da guerra para tirar proveito e se manter no poder.

O diálogo que se prega todos os dias para mudar o rumo de angola por parte da oposição, não querem acatar como se fossem os únicos iluminados. Tudo na vida tem um limite; nesse momento existe um esforço de diálogo até a “extrema ratio”, depois já não dará mais.

O MPLA gosta que o tempo passe em todos os sentidos para realizar as coisas atabalhoadamente as eleições, se as convocar, mas o que me parece é que a possibilidade de as não convocar está acima dos 54%. Controlem e depois ouviremos as futuras desculpas.

Senhores do regime, tendes tudo para fazer de 2022 uma festa se quiserdes, mas também podeis inverter essa festa votando a vossa proposta que será o sinal para um descontentamento acelerado e ilimitado porquanto a extrema ratio atingirá o seu limite. Nas FAA, na polícia, na contra inteligência e outros ministérios a maior parte sofre e passa fome e essas pessoas andam descontentes com o sistema de governação o que será uma mais valia apoiar o seu derrube.

O povo não tem nada a perder porque o sofrimento atingiu patamares elevadíssimos e sem esperança; uma manifestação a tempo indeterminado, o povo perde o quê? Mesmo que saibamos dos N Obstáculos que elas possam causar, mas o povo perde o quê, quando o sofrimento destrói famílias?

Contudo, pedir aos senhores comunistas de repensarem nessa vossa proposta de lei eleitoral que vos confere victória antes de votar. O que A TRIPARTIDA fará é repor a legalidade constitucional; é o mínimo que que se possa exigir.

Optem pelo diálogo permanente, pelo consenso unânime das leis para o bem de todos. Mas parece que o regime abusa a bel prazer da bondade dos angolanos, demonstrando hoje que nunca precisou do voto deles. O regime perdeu a memória!

Por Talagongo Okola

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