Regressar na era da dor, do luto, da desgraça, da fome, da miséria e da perseguição sem tréguas imposta por JLO, quer contra o clã Dos Santos, quanto contra os colaboradores mais próximos de Dos Santos, como Augusto Tomás, Zé Maria, Kope, Dino, etc, etc, pressupõe colocar a integridade física de JES em pleno risco e a sua vida em eminente causa.
JLO está muito longe de reconciliar o MPLA, para Lourenço, interessa – lhe manter um elevado plano de caça – às – bruxas, e, recuperar o dinheiro roubado. O grande problema nisto tudo, é que JLO não está acabar apenas com a dignidade, com a honra, com a reputação e com o valor de JES, JLO está antes de tudo, a pôr um fim à existência do MPLA, há sobras de provas de que depois da governação de JLO o MPLA estará no topo do fim, perder – se – à toda sua credibilidade política e social quer no panorama nacional, quanto no panorama internacional.
Para JLO, o resto pouco lhe interessa, o que lhe interessa mesmo é JES. Mesmo que é para acabar com o MPLA na face da terra tal quanto está à ocorrer, que acabe o MPLA, mas que todo seu ódio contra JES deve ser destilado o quanto antes. Outrossim, Lourenço, mantém uma justiça totalmente imparcial servida unicamente para atacar os eduardistas, e, aniquilar economicamente o clã dos Santos, enquanto isso, a sua “entorage” colocou – se à dispor da corrupção tornando Angola, nas palavras de Neto:
“África hoje é como um corpo inerte onde cada abutre vem debicar o seu pedaço”.
Não há hoje diferença alguma entre a corrupção no tempo de Dos Santos e a corrupção aos nossos dias, aliás, parece que o nível de corrupção permanece na mesma. A grande diferença é que na era de JES existia corrupção, mas o povo não sofria, e aos nossos dias, existe corrupção e o povo tornou – se refém do sofrimento. O que se observa do caso Edeltrudes Costas, braço direito do Presidente da República, tendo desviado mais de 20 milhões para Portugal, com tal valor comprou casas luxuosas e um barco pessoal, porém, nada se diz sobre o caso.
O que se observa do envolvimento do seu Presidente sombra Fernando Garcia Miala em negócios de diamantes nas Lundas, com o privilégio de um enriquecimento ilícito, o que se observa no envolvimento de JLO na extração de ouro e mármore em Cabinda, com factura de milhares de dólares pelas suas empresas, o que se observa no andamento da corrupção no actual regime em variada ordem, porém, nada se diz dos actuais envolvidos em corrupção.
A corrupção não acabou, aliás, apenas aumentou, quando se quer simular combate à corrupção, não passa de uma música para o “boi” ir dormir, como diz – se na gíria. Na verdade esse combate à corrupção é uma fumaça enganosa para simular o dito combate à corrupção enquanto isso, aproveitar o enriquecimento ilícito de sua prole e sua entourage, não se esquecendo de destilar toda ira retida nas suas faculdades mentais contra o seu homólogo, JES, quem tudo fez para deixá – lo o poder à gangosa, sem qualquer esforço, ou sacrifício.
Na verdade JLO está a acabar com o MPLA, pena é que, o MPLA obscurecido por uma cegueira implacável não vê o fim a bater – lhe as portas, fruto de uma política soberba que nada acrescenta ao Partido, senão mesmo dar um basta à existência do próprio MPLA. Há sobras de provas segundo as quais, o MPLA irá acabar na face da terra logo que terminar a governação de JLO. JLO é o factor decisivo para o fim do MPLA na face da terra.
JLO não tem primazia nenhuma de vencer as eleições de 2022, com o terror social semeado no solo angolano, Lourenço deve se contentar com uma terrível derrota em 2022, há sobras de provas segundo a qual JLO será humilhado nas urnas em 2022. Os angolanos estão ansiosos em vê – lo fora do poder o quanto antes, desde logo, o seu “show on” tem dias contados.
Não se deve contentar com nada, porque o seu poder já está vergado ao tapeto há muito, o que falta é apenas confirmar uma derrota nas urnas em 2022. Os angolanos (na sua maioria) pretendem ver JLO longe da presidência da República em 2022.
O povo está demasiado cansado com a carência social imposta por JLO, o povo quer ver as suas necessidades plenamente satisfeitas coisa essa que é impossível realizá – la com JLO. JLO é excessivamente ingrato, veio do Congo como um mercenário catangues, foi recebido na base militar de Nambuangongo, porém, foi JES quem dedicou todo o seu sacrifício em elevá – lo à todos os títulos até chegar à Presidência da República de mãos beijadas. JLO esqueceu todos os favores de Dos Santos e lembra – se apenas de Agostinho Neto que contratou o contingente militar de Patrick Lumumba para ajudá – lo na guerra colonial e entre os movimentos revolucionários em 1974.
Em 2022, JLO deve preparar as suas mochilas para abandonar o palácio presidencial, porque será amargamente derrotado nas urnas, nada o salvará desta derrota sombria, nem a magia negra, nem mesmo a fraude eleitoral, nenhum dos potenciais usados pelos políticos para ascender o poder irá calar a vontade do povo angolano. Quando o povo acorda, os políticos não dormem.
“(…) seus pais chegaram à Angola feitos emigrantes em fuga do conflito armado que se instalou no ex – Congo Belga, viviam em cubata feita de pau a pique, eram paupérrimos, até chegavam de pedir fogo nos vizinhos para acender a lenha para cozinhar (…) JLO veio à Angola feito um mercenário catangues, entrou pela base de guerrilha de Nambuangongo, dali, partiu à ponta Negra, onde exerceu a sua actividade militar como mercenário congolense. JLO não é angolano, fez – se angolano sob a posse de uma nacionalidade adquirida (…), é congolense de raíz.
Nasceu na actual RDC, em Katanga e não em Benguela como as bocas metedeiras viciaram – se em manifestar. (…) chegaram pobres demais neste País, com as mãos cheias de nada, tornaram – se multimilionário através do dinheiro roubado dos “Cofres do Estado”. Este é um procedimento da maior parte dos que governaram e governam hoje Angola. Estão cheios da massa roubada no Estado, enquanto isso, o povo foi botado na sombra da pobreza extrema (…).”
Voltar nesse momento à Luanda, pode ser um presente totalmente envenenado pelos seus inimigos que simulam ser amigos. Não convém arriscar a vida, enquanto o seu homólogo JLO persistir na caça – as – bruxas, não apresentando a primazia de reconciliar o seu Partido, nem sequer de pôr em termo a caça – às – bruxas, JES deve afirmar serenamente de forma corajosa ver – se impossibilitado de ter o seu regresso à Luanda a tornar – se efectivo, desde então. Depois da morte do seu genro, Sindika Dokolo, JES não deve hesitar em recuar em qualquer ardil que visa regressar à Luanda, enquanto a reconciliação do MPLA persistir guardada no armário dos segredos obscuros.
JES não deve voltar à Angola caso JLO não depor as armas da vingança e da caça – às – bruxas contra a personagem visada. JES deve salvaguardar, em primeira instância a sua vida, e, a integridade moral e física da sua família, fazer tudo para esquivar a guerra sem quartel imposta pelo seu irmão de arma JLO contra a sua família, e, os seus ex – colaboradores. Regressar agora à Luanda, pressupõe um perigo sério à vida, cujas causas dispensam comentários.
Na guerra psicológica, os inimigos são invisíveis, as forças utilizadas não afectam directamente a integridade física dos visados, mas afectam o “ego” dos visados colocando em causa, até a própria vida. As armas empregues são táticas militares de pressão psicológica, aniquilamento económico, conspiração diplomática e jurídica, os tribunais são utilizados como uma arma de canhão para aniquilar os visados. Porém, o efeito dessa guerra é lento, mas os resultados são letais e duradouros, quase próximos aos da guerra convencional, a diferença é que na guerra convencional o inimigo é visível e armado, na guerra psicológica o inimigo é invisível e desarmado. Na guerra psicológica o inimigo finge ser amigo e jamais assume haver guerra contra outrem.
Nesta óptica, é impensável ousar à JES um regresso salutar à Luanda, numa época em que, o País vê – se à dispor de um clima diplomático e político explicitamente violento, impondo um mar de turbulência insana, com um ódio insaciável e sem precedência pelos Donos Disto Tudo. Lá, onde a paz não tem lugar, a saúde escassa – se. Desde logo, JES precisa de paz, de um lugar domado pela serenidade, não de um lugar tumultuoso quanto Luanda capaz de colocar em causa até a própria vida.
A ex – ministra da Acção Social, Família e Promoção da mulher, foi alvo de um homicídio selvagem por parte de uma criatura humana anónima que fez uso de uma arma de fogo, porém, o silêncio que se proclama em volta desse fenómeno é magnificente. Da sua morte, vê – se fundamentos fadados de embustice, que nada enobrece a realidade que distinguiu os últimos dias de vida da Srª Vitória da Conceição, que morreu nos Serviços de Cuidados Intensivos da Clínica Girassol. Luther Rescova foi vítima de uma morte vedada por tremendos enigmas, às suas costas abraçaram os seus dois irmãos, e, o médico que o serviu na Clínica Girassol, porém, a real causa da morte deste líder juvenil permanece até então nos entulhos da mentira.
O Professor Doutor Adão do Nascimento, sobrinho de JES, e, ex – Secretário de Estado para o Ensino Superior, foi o primeiro governante a estabelecer a morte inexplicável dos governantes em Angola. O visado teria sumido num acto radicalmente extraordinário. Em 2018, o governante foi de férias à Moçambique, na época de Dezembro, na mesma data em que JLO e a esposa davam – se ao luxo de gastar 2500 USD por dia, num “Resort” luxuoso de Moçambique, para passar as primeiras férias da sua governação, depois da caça – ao – homem tê – lo elevado aos píncaros da fama internacional, com a música de marimbondos, enquanto isso fez parte do círculo de corruptos, deixaram os cofres vazios, enquanto isso recebeu 29 biliões de dólares dos cofres da Sonangol, 15 biliões de dólares das Reservas Internacionais Líquidas e 8,2 biliões de dólares do Conta Única do Tesouro, um total de 52,2 biliões de dólares deixados por JES nas contas do País, dinheiro esse que foi indevidamente usado em gastos desnecessários, como em viagens à europa, onde se terá alugado um avião super – luxuoso onde se gastava por hora de viagem 70 mil dólares, hospedagem em hoteis super – luxuosos, com gastos elevados de milhares de dólares em hospedagens e compras, a vida de JLO fez – se numa vida de um super – bilionário, nem mesmo Bill Gate gasta tanto dinheiro quanto JLO gastou os 52,2 biliões de dólares deixados por JES nos “Cofres do Estado Angolano”, porém, fez o papel ridículo de um covarde, ao ter dito em Portugal “Encontramos os cofres vazios, mas com a tendência de os esvaizar ainda mais”, desde quando é que 52,2 biliões são um vazio?! Se 52,2 bilhões deixados por JES nos cofres, não valeu absolutamente nada, porque é que JLO não paga a dívida à China que não passa dos 20 biliões de dólares? Já que para o qual 52,2 biliões de dólares não valem absolutamente coisa alguma.
O destino foi tão irónico que na mesma data em que JLO aterrava à Moçambique, o ex – governante via a sua vida à ser roubada por uma morte excessivamente oculta, porém, a única acusação até hoje erguida em torno deste fenómeno é uma droga afrodisíaca que fazia uso enquanto ladeado de uma jovem moçambicana, com a qual logrou os seus últimos minutos de sua vida, em terra moçambicana.
Embora a morte imputada as figuras políticas citadas em epígrafe ganhe um fundamento versado em ciências biomédicas, não se deve esquecer que, essas pessoas antes de partirem para a terra do exílio e do silêncio, achavam – se estarem num meio munido de segurança, incapazes de serem surpreendidas por um facto de cunho armadilhado, que visasse colocar as suas vidas em causa. Não estamos aqui para expressar factos ocultos, estamos aqui para analisar fenômenos reais e palpáveis. Todavia, o regresso de JES deve ser encarado num acto sério, não se trata de qualquer pessoa, trata – se do maior astro político do País, de um homem que se entregou à sério quando ainda era jovem. Nacionalista e patriota, JES sacrificou a sua vida pela pátria, deu o peito às balas quando a desintegridade do País causada pela UNITA e pelo Apartheide era inegável, JES trouxe a paz em Angola, reconciliou o País, acabou com toda forma de guerra existente em Angola. A sua vinda ao País, deve merecer cautela, não devemos sacrificar um herói, somente pela ânsia odiosa de um vingador que nada de bem causa para a Pátria. Enquanto JLO persistir numa guerra sem quartel contra JES, incapaz de serenar o MPLA e o País colocando tudo e todos no desnorte por si imposto, a vinda de JES à Angola deve ser adiada.
O regresso de JES à Luanda pode colocar em causa a sua integridade física, desde logo, é mister permanecer na Espanha, ou então em qualquer outro lugar que não tenha o nome de Angola. Angola é nesse momento alheia à paz e a saúde política. O meio angolano está totalmente absolvido por inúmeras atarantações de natureza política e social, não sendo salutar o retorno de JES, neste momento em que JLO não mostra nenhum sinal de unidade, ou de reconciliação do MPLA, nem sequer de solidariedade com o País e com o seu próprio Partido. Antes melhor permanecer na Espanha que regressar e assujeitar – se à conjunturas débeis impostas pelo actual regime dirigido por JLO.
De lembrar que, JES é o alvo nuclear nesta peleja sem quartel importa por JLO. A prisão de Zenu dos Santos, a perseguição sem tréguas à Isabel dos Santos, são apenas artifícios do mal, empregues para atingir JES. Assim, não sobra dúvidas alguma ao cerco cerrado que se desenvolve contra figuras que prestaram serviço à JES. No caso de Zé Maria, nota – se um erro sem número da justiça de JLO, onde é que já se viu prender um general por ter levado papéis, cujas cópias ficaram no quartel?! Kope e Dino não ficam de parte, foram – lhes puxado o tapete económico até deixá – los com as mãos cheias de nada.
JES não se deve dar ao luxo de voltar à Luanda negligenciando a sua integridade física e a vida da sua família, antes, deve estar a defesa da sua família, somente depois deve olhar para o resto. Luanda tornou – se numa ilha desértica habitada por leões excessivamente ferozes. Basta ver o que tem vindo à ocorrer aos nossos dias, no âmbito do panorama político. O seu homólogo, à quem deu o poder de favor, refugiou – se num combate à corrupção excessivamente selectivo, que visa proteger os maiores corruptos do País, como Manuel Vicente que transformou – se na quinta figura mais rica do mundo (com um total em líquido de 60 biliões de USD), na primeira pessoa mais rica de África e de Angola, com crimes do tamanho de um oceano, como lavagem de dinheiro, associações criminosas, peculato, branqueamento de capitais, suborno, etc, etc, etc, Álvaro Sobrinho exprimiu fervorosas habilidades matemáticas para acabar com o BESA, pude desviar mais de 800 milhões de USD, porém, dele nada se fala, o Clã de Agostinho Neto é o real dono do Banco BAI e de uma das petrolíferas mais emblemáticas do País, estão podres da massa, mas somente se fala de Vicente (esposo de Irene Neto), e se esquecem todos os demais actos de corrupção praticados pela família de Agostinho Neto. Enquanto se protegem os próximos de JES, JLO dedicou – se todos os seus três anos, unicamente na perseguição ao clã dos Santos e aos colaboradores directos de JES, pretendendo asfixiar por completo a vida económica do clã dos Santos e próximos de JES. Enquanto isso, JLO continua a fingir haver uma luta contra a corrupção de facto, enquanto isso, defende uns, e persegue outros, basta ver o silêncio que faz no caso Edeltrudes Costa para perceber que não existe nenhum combate à corrupção, há vingança e caça – as – bruxas.
Zenos dos Santos foi preso em circunstâncias severamente desumanas, perdeu peso mais alguma coisa, enquanto presente na Cadeia de São Paulo. Foi martirizado psicologicamente. Augusto Tomás é a pior vítima nesse processo todo de vingança e perseguição, está a ser martirizado como se fosse o pior ladrão de Angola, mas de Manuel Vicente, o maior corrupto da história, de Álvaro Sobrinho e de Edeltrudes Costas, ninguém diz nem sequer uma vírgula. Isabel dos Santos perdeu dinheiro, empresas, e acabou de perder recentemente o esposo, Sindika Dokolo. Porém, o olhar negligente à esse ar de elevada perseguição por parte de JLO é descomunal, não se evidencia nenhuma iniciativa de reconciliação do próprio regime, ou mesmo de um verdadeiro combate à corrupção, onde Álvaro Sobrinho, Edeltrudes Costa, Manuel Vicente e os restantes mereçam o mesmo caminho que mereceram os aliados de JES.
Manuel Vicente aterrorizado por toda a corrupção que praticou enquanto esteve em frente dos destinos da Sonangol, tendo constituído a Sonangol num verdadeiro Estado, dentro de um outro Estado, recentemente gastou cerca de 16 milhões de USD na aquisição de uma mansão super – luxuosa no Dubai, onde projectou a sua fuga oculta, estando a residir nesse momento na mesma mansão. Refugiado no Dubai, MV pretende fugir de toda a armadilha que possa resultar da justiça após o término do seu período de imunidades constitucionais, na verdade, foi JLO quem projectou toda protecção de MV, tornando – o num verdadeiro herói da ladroagem em Angola.
A ida de JES à Espanha mereceu uma série de riscos, desde logo, a sua vinda deve realizar – se sob óptica de inusitada prudência, visando escapulir de qualquer ardil imposto pelo regime de JLO. JES percorreu uma série de riscos quando esteve em Luanda, duas situações acusaram a sua vida à um risco eminente, tendo a sua saúde sido posta entre a espada e a parede. Desde logo, é prematuro o regresso de JES, neste momento, se as condições políticas persistirem na perseguição e vingança. Um bom político é aquele que desconfia com tudo e todos, até com a sua própria sombra, em política não existem amigos, existem apenas indivíduos que conjugam interesses semelhantes, são os interesses que unem os políticos, e não a amizade entre os indivíduos.
Confiar no desconhecido é ser sonhador, um grande político não deve viver de sonhos, deve viver de factos, deve encarar os acontecimentos e reflectir sobre eles com imensa serenidade e arrojada cautela, saber onde colocar os seus pés é um fenómeno capital para o político. Em política é melhor suspeitar que confiar. Quem muito confia, em política, torna – se vítima de todo tipo de mentira e engano imputado por todos. Não se deve confiar à JLO que perverteu – se na mentira, tornada – a na única forma de governar Angola.
Mateus Gonçalves Kalandula