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Angola: RNA criticada ao entrevistar “Isaías Samakuva e não Adalberto Júnior sobre a morte do General Chilingutila”

Por motivo da morte do general Demóstenes Amós Chilingutila ocorrida neste domingo, 24, no Huambo, a RNA decidiu colher as reacções do Galo Negro, sobre o passamento do seu dirigente, entrevistando Isaías Samakuva, ex-líder da UNITA.

Para o analista político e jornalista, Ilídio Manuel, ao abordar o anterior líder do Galo Negro e não o actual, a rádio estatal, que se gaba “unir o país”, pode ter fugido à regra de uma aparente hostilização e marginalização a que tem sido sujeito ACJ que, como é do domínio público, foi silenciado pela mídia pública desde que foi eleito ao cargo de presidente da UNITA.

“No entanto, a RNA que, até prova em contrário, quis evitar ao máximo ACJ, poderia, em alternativa, entrevistar o porta-voz do maior partido da oposição Marcial Dachala. Mas, ao invés disso, preferiu caminhar em sentido oposto”, conforme Ilídio Manuel.

DESCRIMINADO ATÉ NA DOR E NO LUTO?

Este profissional, questionou igualmente se a Rádio Nacional de Angola e os demais órgãos satélites do poder receberam “ordens superiores” para fazer do mais velho “Samas” um interlocutor privilegiado dos órgãos públicos de comunicação social e, nessa condição falar em nome da UNITA.

“Se calhar, um dia a RNA irá entrevistar JES para analisar e comentar um discurso de JLo como, por exemplo, o Estado da Nação, na visão do MPLA/Governo”, salientou.

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