A carência do produto por falta de uma fábrica de oxigénio para responder as necessidades hospitalares a nível da província tem sido muito grande.
Muitas vezes, pacientes que acorreram aos hospitais em busca de saúde, morreram não por falta de cuidados médicos mas sim, por falta de oxigénio dos hospitais uma vez que a aquisição deste produto obedece até agora deslocações para Luanda ou Benguela através de fornecedores. Uma suposta fábrica foi em anos anteriores instalada na pediatria mas, o seu funcionamento foi só para inglês ver num exercício económico suportado pelo Estado através do PIP.
Numa visita recente efetuada pelo ministro dos recursos minerais e petróleos Diamantino de Azevedo ao Kwanza-Sul, este constatou a necessidade com a qual os hospitais se debatiam com a falta de oxigénio e prometeu financiar através do ministério que dirige fábricas de oxigénio no Sumbe.
Sendo assim, já se encontra no Sumbe o engenheiro encarregue de instalar duas fábricas sendo uma na pediatria e outra no hospital geral do Sumbe.
Até agora o engenheiro Cardoso Narciso diz que a morosidade é da banca porque o equipamento já existe e vindo de Portugal: “Vai se entrar na fase de reabilitação da infraestrutura onde vai se colocar a fábrica para a pediatria mas, ainda não temos data precisa por causa de alguns constrangimentos e funcionamento normal do sistema de pagamento que os bancos estão a fazer actualmente. As máquinas certamente vão precisar de corrente eléctrica para o seu funcionamento. São portuguesas vêm da Ultra Control”.
Era o engenheiro Cardoso Narciso encarregue da instalação das fábricas de oxigénio no hospital geral 17 de Setembro e pediátrico do Sumbe. Sabe-se porém que o hospital geral 17 de Setembro do Sumbe gasta em média mensal 20 botijas de oxigénio e a aquisição deste produto é feita em outras províncias como Benguela e Luanda.
Com a instalação das fábricas no Sumbe, o director geral do hospital geral do Sumbe Agostinho Cardoso espera com ansiedade pelo funcionamento das fábricas locais para se inverter o quadro: “Nós temos na verdade certa deficiência na disposição de oxigénio no hospital mas, temos tido amabilidade de termos oxigénio através de fornecedores, o que faz com que este produto não nos falte no hospital. Mas com este bem, com esta fábrica de produção e enchimento de oxigénio, será mais valia porque já não será necessário a gente movimentar botijas de oxigénio de Luanda para o Sumbe”.
Quanto ao número de garrafas que em média o hospital consome… “Mbem, depende da demanda de pacientes na verdade porque não vamos dizer que vamos gastar vinte, cinquenta botijas por mês, na verdade vai depender da avalanche de pacientes que vão precisar do oxigénio mas, temos gasto aí em média 19 a 20 garrafas por mês”. Director do hospital geral do Sumbe Agostinho Cardoso e a esperança de ver as fábricas de oxigénio instaladas no Sumbe para suprir a grande necessidade que as unidades hospitalares da província enfrentam na falta deste bem precioso.
Ao que se sabe, os projectos não são da autoria do governo do Kwanza-Sul mas sim, do ministério dos recursos minerais e petróleos cumprindo assim a promessa feita no Sumbe pelo ministro de tutela Diamantino de Azevedo.
Fernando Caetano
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