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Angola: Serviços de Inteligência e Segurança do Estado (SINFO) caçava activistas para raptar-los antes do caso 15+2

Hitler Samussuku, activista cívico angolano, também integrante do processo 15+2, observou que, antes do referido caso, o activismo era algo muito sério e que exigia muita coragem e determinação para assumir publicamente tal responsabilidades. 

De acordo com o activista, depois do processo, internacionalmente conhecido, 15+2, o activismo entrou na moda, ou seja, qualquer um, por esta altura, assume-se publicamente como sendo activista e até com orgulho.

No passado, recorda ainda, os familiares quando apercebiam-se que estavas ligado aos Revús, realizavam sentada familiar para te expulsar de casa ou ainda pedir para desistir da vida, alguns activistas perderam suas esposas e namoradas porque não era fácil aceitar um homem revolucionário.

“No passado, os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado, vulgo SINFO, caçavam-nos até no interior dos nossos bairros para raptar, prender ou intimidar”, afirma.

Por outra, Hitler denuncia maus uma vez que, hoje, os agentes e colaboradores daquele órgão, tornaram-se em grandes activistas e estão misturados mesmo aí, onde programam todas as coisas e ninguém sabe quem é quem.

“Lembre-se que depois do caso 27 de Maio, a velha Chica advertiu-nos para não questionarmos a razão de tanta pobreza e sofrimento porque as paredes tinham ouvidos (xê menino não fala política)”, observa, acrescentando que hoje, até “bolo e leite” fala política com cara deslavada.

Apela igualmente que, se o cidadão não tiver foco na luta, pode crer que não haverá solução para os problemas que assolam todos, pois para este, o país mudou, não dando conta quem estivesse desatento.

Em uma pauta reivindicativa, Em Dezembro de 2020, o activista cívico afirmou que entre esses representantes associativistas, surgem os que fazem manifestações para chantagear as autoridades locais, os que adoram protagonismos e os que amam confrontar as autoridades.

Assim sendo, precisou que é necessário se ter em conta que há muita gente que se infiltra no seio dos manifestantes para atrapalhar a luta, em colaboração com os Serviços de Inteligência e Segurança do Estado para provocar intrigas, além das inúmeras notícias falsas que são produzidas pelo SINSE e pelo gabinete de Cidadania do MPLA.

 

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