Os trabalhadores da Empresa de Água e Saneamento do Lobito (EASL) retomaram a greve, nesta quinta-feira, aproximadamente trés meses depois da paragem anterior, por alegado incumprimento da promessa feita pelo Conselho de Administração, soube a Angop.
Está em causa o aumento de salário na ordem dos cem por cento negociáveis, pagamento de subsídios, implementação do qualificador e aquisição de meios de trabalho.
Em entrevista à Rádio Lobito, o primeiro secretário da Comissão Sindical, Omero Magalhães, afirmou que os os trabalhadores não estão a notar melhorias nos aspectos em negociação, pelo que decidiram tromar a greve.
“Estão paralisadas as áreas técnica, comercial e administrativa, excepto a de segurança”, confirmou o primeiro secretário.
Segundo ele, esta greve pode durar os próximos 30 dias, até que alguém de direito se pronuncie.
Por seu turno, “o Presidente do Conselho de Administração, Henrique Calenga, garantiu que o assunto está a ser analizado a nível das estruturas centrais”.
O Centro de abastecimento de água do Lobito, que também abastece o município da Catumbela, tem uma capacidade instalada de cinco mil e 400 metros cúbicos de água por hora, mas trabalha apenas a 50 por cento por causa dos equipamentos obsoletos que funcionam desde 2007, segundo uma das últimas entrevistas do PCA a Angop.