Mais de 1.300 trabalhadores afectos às unidades fabris pertencentes a Sonangol Investimentos Industriais (SIIND), localizadas na Zona Económica Especial Luanda-Bengo (ZEE), apelam ao Presidente angolano para intervir no diferendo que os opõe à empresa que continua a não pagar as indeminizações e compensações devidas. Eles exigem compensaões e deduções feitas desde 2017.
Eles denunciam também prisões arbitrárias de trabalhadores apenas por protestarem para exigir o seu direito.
Os trabalhadores têm realizado vários protestos para exigirem o pagamento dos retroactivos desde 2017, a dedução do Imposto de Rendimento de Trabalho e inúmeras compensações.
Adão Correia, presidente da Comissão Sindical daquela empresa, avança à VOA que, depois de muito lutar, escreveram a João Lourenço para que “interceda junto do Conselho da Administração da Sonangol para que se pagem estas indeminizações”.
O sindicalista acusa as autoridades de usarem os órgãos de justiça para pararem as suas reivindicações.
Correia conta que cinco dos seus colegas foram detidos na passada quinta-feira, 26, pelos serviços de investigação criminal e soltos sem qualquer acusação formal.
“A razão da detenção é porque fomos reenvindicar as nossas indemnizações e compensações no edifício da sonangol”, confirma Correia.
Nem a Sonangol nem o Serviço de Investigação Criminal pronunciaram-se sobre as detenções.