A UNITA propôs hoje a “criação de uma frente patriótica para alternância do poder”, por forma a “salvar” Angola de uma “ditadura democrática”, quando se assinala o 19.º aniversário da morte do seu fundador, Jonas Malheiro Savimbi
É “imperiosa a criação de uma frente patriótica para alternância do poder, com o fito de se salvar o país, amordaçado pela ditadura democrática”, afirma o Comité Permanente da Comissão Política da União Total para a Independência de Angola (UNITA), o principal partido da oposição angolana, num comunicado enviado às redações.
A UNITA “constata com imensa preocupação o retroceder das conquistas alcançadas para a conquista dos objetivos preconizados” [pelo seu fundador]: “paz, liberdade, democracia e desenvolvimento”, razão que leva o partido a sugerir a necessidade de uma “frente”, capaz de assumir a “alternância” política, ainda que o comunicado não elabore com quem, como ou quando.
O texto começa por assinalar que “há 19 anos, no dia 22 de Fevereiro de 2002, tombava em combate, na localidade de Lukusse, no Moxico” Jonas Savimbi, pelo que este é o “dia do patriota” para a UNITA, descrevendo depois pormenorizadamente a biografia do seu primeiro líder.