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Angola: UNITA diz que presidência de JES “nunca desceu tão baixo em matéria de direitos humanos” comparando a de JLO

  1. Está em circulação nas redes sociais, desde o dia 19 de Novembro de 2020, um panfleto cobardemente não assumido, como de hábito. Nele faz-se alusão à uma suposta reunião, de cuja agenda constaria a preparação da tomada do Palácio Presidencial por meio de manifestações em datas e cenários preconizados pela não astuta imaginação dos autores deste panfleto.

NOTA DE IMPRENSA

2. A UNITA lembra aos angolanos que são recorrentes estas campanhas de intoxicação da opinião, orquestradas por gabinetes de forças do mal que agiram desta forma em 1975, em 1992, e noutras ocasiões criando fantasmas de golpe de Estado no intuito de neutralizar adversários políticos ou calar vozes de membros da sociedade civil que não concordam com a gestão do país, pelo Partido no poder, há 45 anos.

3. A UNITA denuncia e repudia, com a maior repulsa, esta onda de intoxicação da mente do cidadão angolano e responsabiliza as instituições do Estado, pois, é inaceitável para um Estado que se pretende Democrático e de Direito possuir gabinetes de propaganda institucional que alimentam, diariamente, estes postes. Infelizmente, há angolanos a ser pagos com os recursos de todos nós para criar divisão no seio da grande família angolana. Doutro lado, os serviços de inteligência estão mais focados nas disputas partidárias e contra o cidadão, em vez de trabalharem para a coesão nacional.

A presidência de José Eduardo dos Santos nunca desceu tão baixo no âmbito da negação dos direitos democráticos.

4. A sociedade civil está apenas a reclamar os seus direitos, constitucionalmente protegidos e garantidos, ao que se opõem certos sectores, do Partido no poder, que não olham a meios para a sua manutenção.

5. Que os autores deste panfleto apresentem já, às autoridades de direito, todas as provas, em sua posse, sobre a aludida reunião. Caso contrário, estará definitivamente, como aliás assim será, provado um certo desnorte do regime.

6. O povo angolano não carece de advogado, nem de mentor. Conhece a sua própria História e sabe, perfeitamente, quem é pelo Estado Democrático e de Direito e quem o usa, abusa e manipula para eternizar-se no poder.

7. Esta postura pusilânime é um sério apelo para a unidade de todos os patriotas angolanos para o diálogo inclusivo do qual resultem profundas reflexões e condutas para frustrar os malévolos propósitos do regime contra o cidadão e o Estado Democrático e de Direito.

8. Ao Executivo apela-se a elevar a sua postura para o jogo verdadeiramente democrático.

Luanda, aos 20 de Novembro de 2020

O SECRETARIADO NACIONAL DA COMUNICAÇÃO E MARKETING

UNITA

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