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Angola: “UNITA não vive nenhuma cisão”, diz Adalberto Costa Júnior ao formalizar sua candidatura

O deputado Adalberto Costa Júnior considerou o momento que a UNITA vive uma demonstração da pluralidade e como o partido se apresenta ao mundo, ao mesmo tempo que os congressos plurais demonstram que não há qualquer divisão. Um dia antes do fim do prazo, Costa Júnior é o único candidato à liderança do partido.

Costa Júnior fez estas afirmações nesta quarta-feira, 10, aquando da formalização da sua candidatura à liderança da UNITA, cuja eleição acontece no congresso a realizar-se de 2 a 4 de Dezembro em Luanda.

A UNITA vive nos últimos dias momentos tensos com a anulação do congresso de 2019 pelo Tribunal Constitucional e a revelação de uma carta assinada por membros daquele partido que ameaçam impugnar a reunião da Comissão Política de 20 de Outubro que agendou o XIII Congresso.

Adalberto Costa Júnior entende que ainda assim não existe qualquer cisão entre os militantes.

“Não há qualquer cisão ou divisão na UNITA, o que se passa é que a UNITA é dos poucos partidos que admitem que a pluralidade seja conhecida pelo mundo”, sublinhou o até Outubro líder do principal partido da oposição em Angola.

Questionado sobre as garantias que tem para que uma possível reeleição não seja novamente impugnada, Adalberto Costa Júnior limitou-se a dizer que “nós cumprimos com os estatutos do partido e é isso que podemos dizer”.

Aquele político agradeceu o apoio que tem dos membros do chamado “Comité de Sábios” da UNITA e seus apoiantes presentes na formalização da candidatura.

“Não podemos deixar de agradecer esta moldura humana que está aqui presente que representa bem a importância desta candidatura para o país”, concluiu o actual presidente do grupo parlamentar da UNITA.

Com o prazo para apresentação das candidaturas a terminar amanhã, 11, Adalberto Costa Júnior é o único militante da UNITA a formalizar a sua corrida à liderança.

Apontados como “candidatáveis” no início deste processo, Isaías Samakuva, actual presidente, Abílio Kamalata Numa e Rafael Massanga Savimbi já disseram que não vão concorrer.

 

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