A maior parte das licenças de exploração dos blocos em produção foi renovada por mais 20 anos. Os restantes estão em negociação, o que permite ao Estado gerir a recuperação destes investimentos tranquilamente.
Os custos de operação de blocos petrolíferos em Angola por recuperar pelas petrolíferas junto da concessionária nacional eram de mais de 53 mil milhões USD no final de 2020, de acordo com o relatório de gestão da ANPG.
Os blocos 17 e 32 operados pelos franceses da Total Energies e 15/06 operado pelos Italianos da ENI têm a recuperar aproximadamente 29 mil milhões USD, ou seja, têm mais de metade dos custos a recuperar pelas petrolíferas. As angolanas Sonangol e Somoil tem a recuperar 525 milhões e 162 milhões de dólares. Angola tinha no final do ano em que se reportam as actividades da concessionária 16 concessões mas apenas 9 tinham os dados consolidados.
Sobre os restantes blocos, “a ANPG esclarece no seu relatório de gestão que o Bloco 14K operado pela Chevron Congo ainda não havia terminado o reporte de informação relativo a 2020. Já os blocos 18 e 31 operados pela BP, ainda não haviam submetido as Declarações de Recuperação de Custos Finais até ao fecho do relatório”. Sobre os blocos 0, operado pela Chevron Cabgoc, e FS e FST operados pela Somoil são geridos sob um contrato de associação, ou seja, não recuperam custos nos moldes do Contrato de Partilha de Produção (CPP).