O Banco Central de Angola (BNA) diz que o “crédito bruto” ao setor não financeiro da economia angolana atingiu 8,8 biliões de kwanzas (8,1 mil milhões de euros) em outubro, um aumento de cerca de 570 mil milhões de kwanzas face ao período homólogo.
O crédito ao setor privado (empresas privadas e particulares) absorveu, neste período, 85,4% e os restantes 14,6% são de endividamento do setor público (administração pública e empresas públicas), detalha a nota de informação estatística do Banco Nacional de Angola (BNA).
O ‘stock’ de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 7,1 biliões de kwanzas (6,6 mil milhões de euros), traduzindo um aumento de 1,3 biliões de kwanzas em relação a outubro de 2024. Segundo a nota do banco central angolano, o endividamento do setor público não financeiro fixou-se em 1,3 biliões de kwanzas (1,2 mil milhões de euros), uma redução de 273,2 mil milhões de kwanzas em comparação ao período homólogo.
Já o setor privado registou um crescimento de 843,1 mil milhões de kwanzas, passando de 6,7 biliões para 7,5 biliões de kwanzas (6,9 mil milhões de euros), dos quais 5,9 biliões foram absorvidos por empresas. Em outubro, o crédito bruto ao setor real da economia ascendeu a 1,8 biliões de kwanzas (1,6 mil milhões de euros), um aumento de 307 mil milhões de kwanzas face ao período homólogo, impulsionado sobretudo pelo crescimento do subsetor da indústria extrativa.
As indústrias transformadoras absorveram 791,2 mil milhões de kwanzas (735 milhões de euros) dessa fatia do financiamento, enquanto as indústrias extrativas receberam 713,3 mil milhões de kwanzas (663 milhões de euros). A agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca registaram um volume de crédito de 339,3 mil milhões de kwanzas (315 milhões de euros).


