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Banco de Portugal (BdP) revela que remessas dos “emigrantes portugueses” em Angola sobem quase 10% setembro

As Remessas dos portugueses a trabalhar em Angola subiram 9,67% em setembro, para 25,3 milhões de euros, contribuindo para uma subida de 1,61% nos primeiros nove meses do ano, para 219,6 milhões de euros.

De acordo com os cálculos da Lusa com base nos dados do Banco de Portugal (BdP), hoje divulgados, somando as remessas dos primeiros nove meses deste ano, constata-se uma subida de 1,61%, já que os emigrantes enviaram 219,6 milhões de euros nesse período, acima dos 216,1 milhões enviados no período homólogo do ano passado.

Como é habitual, as remessas dos portugueses em Angola representam a quase totalidade das verbas enviadas dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) para Portugal, pelo que os valores totais enviados destes países estão em linha com as variações registadas com as remessas de Angola.

Em setembro, “os emigrantes portugueses nos PALOP enviaram 26,3 milhões de euros, 10,5% acima do registado em setembro do ano passado”.

Juntando as remessas de janeiro a setembro, o valor é de 226,3 milhões de euros, 1,79% acima dos 222,36 milhões enviados em igual período de 2022 pelos trabalhadores portugueses nestes países africanos.

No total, as remessas dos emigrantes subiram 1,5% em setembro, fazendo que a subida dos primeiros nove meses, em comparação com o mês homólogo do ano passado, tenha sido de 2,9%, para 2.966,4 milhões de euros.

Os emigrantes enviaram, de janeiro a setembro deste ano, 2.966,4 milhões de euros, o que representa uma subida de 2,89% face aos 2.883,1 milhões enviados nos primeiros nove meses do ano passado.

Em sentido inverso, “os estrangeiros a trabalhar em Portugal enviaram 44,1 milhões de euros para os seus países de origem, contribuindo para a subida de 8,9%, para 432,15 milhões de euros, das remessas enviadas de janeiro a setembro deste ano, em comparação com o período homólogo de 2022, no qual enviaram 396,8 milhões de euros”.

Os brasileiros em Portugal representam cerca de metade do total das remessas enviadas para os países de origem, tendo remetido para o país lusófono da América do Sul 212,4 milhões de euros de janeiro a setembro, o que representa uma subida de quase 10% face aos 193,74 milhões de euros que tinham enviado nos primeiros nove meses do ano passado.

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