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Brasil: “Carta aberta” do grupo de estudantes do Brasil

Nós, o grupo de estudantes do Brasil, não estamos de saúde, pois sentimo-nos afetado psicologicamente em consequência do abandono da direção do INAGBE e das irregularidades que se têm verificado no pagamento dos subsídios.

Como é sabido de vossa parte, estamos no segundo semestre, no qual, a maioria dos estudantes do mestrado estão finalizando as suas dissertações, sendo que as defesas estão previstas para os meses de setembro e outubro. Não há motivação alguma, nem recursos financeiros para a preparação das devidas defesas, que de certa forma exigem meios financeiros.

Importa lembrar que, desde que finalizamos o primeiro semestre até hoje não tivemos contato com a direção do INAGBE, sendo que a última reunião realizada, foi no pretérito dia 07/05/2021, na qual abordaram-se alguns pontos com destaque ao fechamento do SAE-Brasil. Logo, sabemos do fechamento do SAE-Brasil e da alternativa sobre os pagamentos dos subsídios a partir do SAE- Portugal.

Entretanto, desde o fechamento do SAE-Brasil até a data presente não foram pagos os subsídios dos meses de junho, julho e agosto, senão àqueles referentes aos meses de abril e maio que, naturalmente, estavam em atrasos.

O INAGBE, mesmo estando a par das solicitações e reclamações dos estudantes, feitas no SAE-Brasil antes do seu encerramento, decidiu avançar com o projeto de extingui-lo sem responder às inquietudes dos estudantes e, investiu no plano de pagamentos via SAE-Portugal sem antes ter realizado sequer um experimento enquanto o SAE-Brasil estava ativo.
Como de costume, as irregularidades dos pagamentos continuam sendo constantes e agora acumulativas, sendo que a situação se agudizou, por consequências da má estratégia na planificação feita pela direção.

É do conhecimento da direção do INAGBE que temos colegas há 6 meses sem subsídios.
Entretanto alguns colegas estão doentes, particularmente existe colegas que entraram em depressão desde o mês de março que devia estar evacuado no país, mas os dirigentes do INAGBE estão ignorando o assunto até hoje. Esta situação tem obrigado ao grupo em arcar parte das despesas destes colegas por uma questão de união e solidariedade.

Não obstante, o grupo encontra-se impossibilitado em seguir ajudando-os, pois encontramo-nos numa situação similar, visto que há 3 meses que o INAGBE não atende as suas obrigações, mesmo sabendo que na diáspora as contas nunca atrasam.

Surpreende-nos que o INAGBE se mantenha sempre insensível diante na nossa situação, demonstrando total irresponsabilidade para com os estudantes.

Estudantes

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