O estudante angolano, Armindo Leitão Jeremias, está a ser acusado, pela justiça cubana, de ter assassinado, recentemente, um professor naquele país.
Segundo o director do Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE), Milton Chivela, o bolseiro mantinha uma relação comercial com a vítima, cujo corpo foi encontrado a 150 metros da residência do angolano.
Em declarações à Rádio Nacional de Angola, esta terça-feira, informou que as autoridades angolanas estão a acompanhar o caso e garantem assistência jurídica ao estudante.
Revelou que o estudante finalista do curso de Gestão de Sistemas em Saúde, recebeu já a visita da embaixadora angolana naquele país caribenho, Cândida Teixeira.
Adiantou que as autoridades angolanas estão a realizar acções diplomáticas, para se conseguir repatriar o estudante, que corre o risco de ser condenado à pena de morte.
Além deste caso, “outro estudante está, igualmente, a responder na justiça cubana, acusado de subtracção, de forma fraudulenta, de 1.3 milhões de dólares do Banco Central de Cuba”.
Sobre este caso, Milton Chivela adiantou que o estudante em causa, supostamente, usou as fragilidades informáticas do sistema bancário cubano para a concretização da acção criminosa.
“Angola conta com aproximadamente dois mil e 200 bolseiros a estudarem, em diversas universidades e institutos superiores em Cuba, país com o qual mantém relações políticas e diplomáticas desde a década de 70”.