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*” CÁRCERES MENTAIS” NA ORIGEM DAS POLÍTICA ECONÓMICAS E SOCIAIS AFRICANAS.*

Muitos corolários têm sido divulgados por inúmeros pensadores, como princípios fundamentais para más políticas económicas dos Estados Africanos, sem generalizar, mas, estes estados são conhecidos por todos nós.

Sistemas Intervencionistas com responsabilidades de garantir os direitos fundamentais dos cidadãos, fazer investimentos que garantam desenvolvimento social e financeiro de forma igualitária e equitativa, estes possuem sistemas administrativos centralizados, concentrados e burocráticos, dirigidos por um deus responsável de tomar decisões em extensões territoriais de quilómetros quadrados em 24 horas.

A igualdade e a equidade podem ser efectivas se todos os membros do estado respeitarem a constituição e somente se, a carta magna prever privilégios para os homens em desvantagem a nível físico e cognitivo (deficiência física, mental e outras). Quando retiramos direitos a uns e damos a outros, então não podemos falar de igualdade, não se pode falar de igualdade enquanto a classe empresarial é refém da intervenção do estado que é regulador e concorrente, não se pode falar de igualdade quando se cobram impostos em pleno estado de emergência, mesmo que seja pagamentos em prestações, o objectivo é velar pela igualdade ou espoliar os direitos de uns e dar outros? Limitar o desenvolvimento individual por meio de medidas intervencionistas? O que os estados perderiam se privatizarem empresas públicas que apenas apresentam despesas??

Alguns pensadores respondem estás questões considerando como forma de implementação de oligarquia, despotismo, facção com o objectivo de manter o poder, é complexo compreender as origens destas decisões e os seus efeitos, por se tratar de conhecimento analítico adquirido da experiência do homem e da sua forma de percepcionar o mundo, o que é denominado por realismo indirecto.

A liberalização da economia, não é de certeza um conhecimento sintético que se pode explicar por uma operação matemática, como 1+1=2, que logicamente pode ser demonstrado o seu resultado, mas a sua lógica é semelhante. A lógica da liberalização é com base a dedução de resultados por meio da análise e experiência.

Segundo Von Mises na obra ” As seis lições (1979) “. Considera a liberalização da economia como um sistema de limitação do governo em manter a defesa, segurança e desenvolvimento social por meio de receitas fiscais adquiridas pelo sector privado, o que implica a privatizações de empresas públicas que não apresentam resultados e diminuição de impostos, como resultado, aumentará a procura de profissionais porque a lógica da sector privado é o lucro, logo, aumentará o financiamento por meio da banca ao investimento privado e consequentemente a motivação para investir devido a redução dos impostos, isto levaria ao aumento da oferta de serviços e procura de profissionais, proporcionando resultados como a redução de preços e aumento de salários e de ofertas de emprego, consequentemente resultaria no aumento da qualidade de ensino das universidades nacionais, porque, seriam obrigadas a qualificar os profissionais de acordo a exigência do mercado. Por outro lado, o sistema de economia liberal incentiva o empregado a tornar-se empregador, ou exercer duas funções devido o estimulo para o investimento, aumentado a oferta de serviços.

Intervencionistas questionam sobre a privatização de bancos Públicos com base a lógica do lucro das empresas privadas, beneficiaria aqueles que estão nas áreas recônditas? Relativamente a lógica do lucro do sector bancário, estes poderão oferecer serviços aos locais mais recônditos se observar-se condições para o efeito, no caso da área rural, a terra pode ser considerada como um activo para acesso ao financiamento. O que não é lógico nem normal é o factor de termos um banco onde não se justifica a sua existência, onde não existe clientes suficientes para o efeito, quando não se justifica a existência de uma estrutura física, opta-se por serviços que os clientes mais procuram, como multicaixa de levantamentos e depósitos. O acesso a tecnologia é outra solução acessível para a liberalização, uma vez que se observa a redução de impostos, diminui o valor da importação das tecnologias.

Na teoria intervencionistas ilustram que existe uma série de situações colaterais de efeitos cascata, que não foram previstos na lógica de liberalização, devido a complexidade analítica, como o perigo a soberania, desigualdades sociais, violação dos direitos dos trabalhadores! O que podemos considerar contraproducente, uma vez que a realidade demonstra que o intervencionismo causa desigualdades sociais, corrupção e um sistema judicial burocrático que não permite a defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. O liberalismo considera as desigualdades sociais positivas quando são fruto do esforço do homem, pois aquele que trabalha mais deve receber mais, o conceito de trabalho deve estar relacionado com o nível de produção.

Hermenegildo Coelho

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