O Empresário luso-angolano Álvaro Sobrinho está a ser investigado por 20 crimes: sete de branqueamento de capitais e 13 de abuso de confiança agravado, cinco deles em coautoria.
O Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa vai decidir esta segunda-feira se o processo BES Angola será levado a julgamento.
Neste processo-crime, que se arrasta há cerca de 14 anos, Álvaro Sobrinho, antigo administrador do Banco Espírito Santo Angola (BESA) e um dos principais envolvidos no processo, devia ter sido ouvido pelas 10:00, contudo o oligarca angolano não compareceu no tribunal.
Oex-banqueiro está a ser investigado por 20 crimes: sete de branqueamento de capitais e 13 de abuso de confiança agravado, cinco deles em coautoria.
Os crimes remontam a um esquema montado desde 2006, que visava manter o financiamento do BES Angola à área imobiliária da Escom, e que terão permitido a Sobrinho apropriar-se de quase 400 milhões de euros do BES Angola.
Envolvidos no esquema estarão também Hélder Bataglia e Ricardo Salgado, que corre o risco de ser julgado num novo processo.