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Caso Lussaty: Procuradoria-Geral da República (PGR) “apreendeu” o Hotel Caluquembe na Huíla

A Procuradoria-Geral da República (PGR), na Huíla, apreendeu, no âmbito dos trabalhos da “Operação Caranguejo“, o Hotel Caluquembe, de três estrelas, por alegadamente ser construído com fundos públicos.

A unidade hoteleira tinha como proprietário o major Manuel Correia, antigo responsável da Casa de Segurança da Presidência da República no Kuando-kubango.

“O ex-responsável militar foi detido no passado mês de Julho, na cidade do Menongue, no âmbito da “Operação Caranguejo“, em que o major Pedro Lussaty, ex-responsável das finanças da banda musical da Presidência da República, é a figura principal”.

A unidade hoteleira, que se encontra em funcionalmente, segundo a Rádio Nacional de Angola (RNA), foi construída de raiz por efectivos da Casa de Segurança e foi concluído e apetrechado por duas empresas estrangeiras, a mando do major Manuel Correia.

O Hotel Caluquembe, que o Novo Jornal visitou em Outubro de 2017, está localizado no município do Caluquembe, na província da Huíla, na estrada que liga a Huíla à vizinha província do Huambo.

Em Caluquembe, a luxuosa unidade hoteleira sobressai no cenário rural e pobre deste município da Huíla.

Com 34 quartos, restaurante, salão de beleza e bar, o hotel apreendido é um dos melhores da província da Huíla e não só.

O Mistério Público, de acordo com a Rádio Nacional de Angola, nomeou como fiel depositário o Cofre de Justiça.

“Manuel Correia, o ex-comandante provincial da Casa de Segurança do Presidente da República, no Kuando-Kubango, foi detido no dia 13 de Julho, com mais de 20 pessoas, pela Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), órgão da Procuradoria-Geral da República (PGR), por suspeito de estar envolvido no processo do major Pedro Lussaty”.

 

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