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Consórcio que integra Mota-Engil vai gerir “o novo Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN)” por 25 anos

O Consórcio liderado pela Corporación América Airports (CAAP), que integra a Mota-Engil Engenharia e Construção África S.A., vai gerir, por 25 anos, o novo Aeroporto Internacional António Agostinho Neto (AIAAN), anunciou o Governo angolano.

Segundo o Ministério dos Transportes de Angola, a concessão do direito de exploração, gestão e manutenção do AIAAN foi adjudicada ao referido consórcio, em processo conduzido sob a tutela, no estrito cumprimento dos parâmetros legais e técnicos aplicáveis em vigor em Angola.

A tutela ministerial refere, em comunicado, que a concessão tem um prazo inicial de 25 anos, podendo ser renovada por mais 15 anos, destacando que o investidor internacional alcançou a melhor classificação global (93,25 pontos em 100), demonstrando “capacidade técnica, solidez financeira e experiência comprovada na gestão integrada de infraestruturas aeroportuárias”.

A CAAP, com sede em Luxemburgo, reconhecida internacionalmente pela sua “estabilidade económica e rigor regulatório”, posiciona-se como líder na gestão de aeroportos privados e combina experiência técnica de excelência com capacidade operacional comprovada na modernização e expansão de infraestruturas aeroportuárias, refere-se na nota.

Para o ministro dos Transportes de Angola, Ricardo de Abreu, citado no comunicado, a adjudicação desta concessão marca um momento “único e histórico” para Angola e para o sistema da aviação civil em particular”.

O AIAAN é uma infraestrutura “determinante” para transformar o nosso país num “verdadeiro hub aéreo continental”, impulsionando o transporte de passageiros e de carga em África e entre África e o mundo. Este projeto terá um impacto direto no crescimento económico, potenciando setores como o comércio, os serviços e o turismo, e reforçando a presença internacional da marca ‘Visit Angola’, notou.

“Este resultado reafirma o compromisso do Ministério dos Transportes com a modernização e competitividade do setor, reforçando a aposta do executivo no desenvolvimento sustentável das infraestruturas estratégicas do país e no posicionamento de Angola como plataforma aérea relevante no continente africano e no mundo”, disse ainda o governante.

 

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