Angola registou um número recorde de 392 casos de infeção pelo novo coronavírus, bem como quatro mortes e 11 recuperados, nas últimas 24 horas, elevando para 27.921 casos e 622 óbitos, anunciaram as autoridades sanitárias angolanas.
Só no ano passado se tinham verificado números acima dos 300 casos por dia, a 25 de outubro, quando foram notificadas 355 infeções, e a 3 de novembro com 349 registos.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública, os casos estão distribuídos pelas províncias de Luanda (320), Cuando Cubango (42) Huíla (9), Cabinda (7), Benguela (5), Huambo (3), Namibe (2), Cuanza Sul (2), Malanje (1) e Zaire (1), sendo 224 do sexo masculino e 168 do sexo feminino, com idades que variam dos 20 dias aos 83 anos.
No mesmo período foram reportados quatro óbitos, sendo três em Luanda, todos angolanos, entre 64 e 76 anos, e um no Uíje, também angolano, de 83 anos, tendo sido recuperadas 11 pessoas, das quais cinco em Luanda, quatro na Huíla e duas no Huambo, com idades compreendidas entre os 13 e 52 anos.
Por agora, o país tem ativos 2.796 casos, dos quais 16 críticos, 24 graves, 112 moderados, 56 leves e 2.588 assintomáticos, estando internados 208 pessoas, 110 em quarentena institucional e 1.536 contactos sob vigilância epidemiológica.
No que se refere aos testes, os laboratórios processaram, no período em análise, 3.721 amostras por RT-PCR, apontando o cumulativo para 516.061 amostras processadas até à presente data, desde março de 2020, com uma taxa de positividade de 5.4%.
Nos pontos de entrada e saída da cerca sanitária de Luanda, capital do país, foram testadas na base de testes de antigénio 1.136 pessoas, tendo seis resultados positivos (quatro no Cabo Ledo e dois no Uezo).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.244.598 mortos no mundo, resultantes de mais de 155,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.