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COVID-19: Angola exige aos “viajantes que regressem ao País que têm de fazer teste pós-desembarque”

Angola vai passar, a partir de sábado, a exigir aos viajantes que entram no país a realização de um teste pós-desembarque, sendo determinado o isolamento institucional em caso de resultado positivo ao novo coronavírus.

A medida foi hoje anunciada pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, e visa travar a importação das novas estirpes do SARS-CoV-2.

Com o mesmo objetivo, Angola vai suspender as ligações aéreas com Portugal, Brasil e África do Sul, a partir das 00:00 de 24 de janeiro.

 Atualmente, Angola já exige aos passageiros a realização de um teste pré-embarque RT-PCR, realizado até 72 horas antes do voo, bem como quarentena domiciliar por sete dias, período após o qual é necessário realizar um novo teste ao SARS-CoV-2 para pedir alta.

A partir de sábado, os cidadãos provenientes do estrangeiro terão também de realizar um teste rápido (antigénio) à entrada em Angola.

“É uma situação nova e vai fazer com que os cidadãos que regressam fiquem um pouco mais tempo no aeroporto”, afirmou o ministro, apelando à compreensão e máxima colaboração para um mínimo de constrangimentos.

Se o resultado for negativo, o passageiro irá para a quarentena domiciliar, mas se for positivo, considerando a dúvida sobre a presença do vírus, será imediatamente submetido a isolamento institucional, obedecendo às orientações das autoridades, acrescentou Adão de Almeida.

Não há quarentena institucional, ressalvou.

A quarentena domiciliar deve ocorrer durante 10 dias e ao fim desse período será feito um novo teste. Se continuar negativo, as pessoas receberão o título de alta “ficando liberadas para o exercício das suas atividades”, explicou.

Adão de Almeida salientou que, embora o foco sejam as ligações aéreas, Angola continua sob cerca sanitária, motivo pelo qual não serão descuradas as fronteiras terrestres e marítimas.

Angola registou até quarta-feira 424 óbitos e 18.425 casos de covid-19.

África registou nas últimas 24 horas mais 1.265 mortes por covid-19, para um total de 75.709, e 34.802 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 3.142.781 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 24.073, para um total de 2.562.961 desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.979.596 mortos resultantes de mais de 92,3 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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