Em Angola, o Governo antecipou o fim do ano letivo por causa da Covid-19. Os estudantes receiam problemas que possam advir da medida, enquanto o sindicato entende que a decisão do Executivo foi acertada.
Em Angola, o ano letivo começa em fevereiro e termina em dezembro, mas por causa da pandemia da Covid-19 tudo ficou alterado. As aulas interrompidas em março de 2020 foram retomadas em outubro e o seu término estava previsto para 30 de julho próximo.
E quando os estudantes de diferentes níveis de enino preparava-se para as provas parcelares, o Governo decidiu antecipar para 30 de junho o fim do presente ano letivo. O motivo foi o aumento de casos de Covid-19, uma medida recebida com surpresa por parte dos estudantes que falam em dificuldades por causa da suspensão das provas parcelares.
A estudante Maria João reclama: “As provas do professor deveriam ajudar-nos no final das coisas. Eu preciso de notas mais altas”.
Também o estudante Pedro André está preocupado: “Nós sabemos que as provas dos professores ajudam-nos a ter alguns valores. E não fazermos as provas dos professores vai nos dificultar bastante”.
Transtornos
Com o reajuste do calendário letivo, as classes de transição começam as provas finais na segunda-feira, 24 de maio, ao passo que as restantes classes serão