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COVID-19: Banco Mundial vê “África subsaariana a crescer até 3,4% este ano”

O Banco Mundial prevê que as economias dos países da África subsaariana cresçam até 3,4% durante este ano, depois de uma contração de 2% em 2020 provocada sobretudo pela pandemia de Covid-19.

O Banco Mundial prevê que as economias da África subsaariana cresçam até 3,4% este ano, depois de uma contração de 2%, com Angola a crescer 0,9% este ano e 3,5% em 2022.

De acordo com o relatório Pulsar de África, divulgado esta quarta-feira em Washington, as economias desta região contraíram-se 2% no ano passado, “perto do limite inferior da previsão feita em abril de 2020, e as perspetivas para a recuperação estão a fortalecer-se devido às medidas de contenção das novas vagas da pandemia e aumento da velocidade de distribuição das vacinas”.

O documento não apresenta a previsão de crescimento para todas as economias, mostrando só a média regional, embora revele dados individuais para as maiores economias da região, como Angola, que deverá crescer 0,9% este ano e 3,5% em 2022.

Com o título “O Futuro do Trabalho em África: Tendências Emergentes na Adaptação à Tecnologia Digital”, o relatório produzido pelo gabinete do economista chefe salienta que “a recuperação económica depende do aprofundamento de reformas que criem empregos, encorajem o investimento e melhorem a competitividade”.

Por outro lado, “o ressurgimento da pandemia no final de 2020 e o limitado espaço para apoios orçamentais colocarão desafios aos decisores políticos”.

Para o economista chefe do Banco Mundial para África, Albert G. Zeufack, “os países africanos fizeram investimentos tremendos no ano passado para manter as suas economias à tona e proteger as vidas e os rendimentos dos seus povos”.

No entanto, diz que mas é preciso ainda garantir “reformas ambiciosas que apoiem a criação de empregos, fortalecem o crescimento equitativo, protejam os vulneráveis e contribuam para a sustentabilidade ambiental que será a chave para garantir que estes esforços se traduzem numa recuperação mais forte no continente africano”.

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