Afonso Vita, director do Instituto de Fomento do Turismo em Angola, confirma as dificuldades e quer mais apoio do Estado para minimizar os problemas que o sector atravessa, desde que o país registou os primeiros casos da doença, em março do ano passado.
O gestor deseja, por sua vez, que o turismo seja incluído no plano de alívio financeiro que está a ser levado a cabo pelo governo, com vista a dinamizar o sector, logo que seja controlada a pandemia.
Para isso, o responsável antevê a necessidade de se criarem as condições financeiras para facilitar a retoma da actividade turística em todo território nacional, já que esta continua a ser uma das áreas mais afectadas da economia angolana.
“Há toda a necessidade de se encontrar forma de enquadrar o sector do turismo nas medidas de alívio financeiro já existentes. Porque, no momento em que nós falamos, cerca de 90% das agências de viagens encontram-se encerradas a nível do país, com o impacto negativo da covid-19. Pensando na dinamização do sector tão logo termine a pandemia há toda necessidade que se criem as condições financeiras para facilitar a retoma da actividade turística a nível nacional”, disse o governante, que responde pelo sector do turismo do Ministério da Cultura, Hotelaria e Turismo e Ambiente.
Afonso Vita acredita que o turismo é uma área produtiva, mas precisa de mais investimentos.
Ele aposta, por isso, no seu pelouro tendo visitado recursos turísticos, empreendimentos na área hoteleira e da restauração no sentido de avaliar o impacto negativo da pandemia da covid-19 no sector.