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COVID-19: Sociedade civil angolana quer “prestação de contas” do combate à pandemia

Com a explosão da quarta vaga da Covid-19 em Angola, o Governo continua a envidar esforços para o combate da pandemia. A terceirização de serviços é apontada como ponto a esclarecer pelo Governo.

Entretanto, várias organizações não governamentais mostram-se preocupadas com a não prestação de contas, dos gastos do erário público, nas despesas para esse combate, principalmente com a terceirização dos serviços.

Salvador Freire, da Associação Cívica Mãos Livres, entende que sem a prestação de contas a boa gestão deste processo fica comprometida.

“A falta de prestação de conta relacionada ao combate àpandemia constitui uma gestão não transparente, é preciso que o Executivo preste contas para dar exemplo e a falta de prestação cria constrangimentos aos cidadãos porque não sabem em certo o que está por detrás de tudo isso”, afirma Freire.

Já Serra Bango, presidente da Associação Justiça, Paz e Democracia (AJPD), lamenta que os custos das operações com a pandemia não sejam justificados nem declarados.

“A terceirização dos serviços, ninguém nos diz quanto é que Governo está a pagar às empresas que prestam serviços ao Ministério da Saúde, é necessária a prestação de contas porque a terceirização desses serviços engorda os bolsos de muito boa gente”, aponta Bango.

Aquele activista social diz também não perceber determinadas engenharias utilizadas neste combate à pandemia da Covid -19 e pergunta “por que estão a restringir a TAAG quando as outras companhias vêm e voltam”.

Angola registou nas últimas horas menos casos que no dia anterior, 1.688 e quatro óbitos

Dos novos casos, 1.123 foram registados em Luanda.

 

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