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COVID-19: TAP reforça ligações a Luanda com “terceiro voo” a partir de sábado

A transportadora aérea portuguesa TAP vai reforçar as ligações à capital angolana com um terceiro voo, a partir de sábado, que se vai manter até outubro, disse à Lusa fonte oficial da companhia.

Excepcionalmente, na próxima semana, altura em que decorre a cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), marcada para 16 e 17 de julho em Luanda, a TAP vai operar a terceira frequência ao domingo, para permitir o regresso desse tráfego, indicou a mesma fonte.

Atualmente operam no aeroporto de Luanda nove companhias internacionais: a TAP, a angolana TAAG, a belga Brussels Airlines, a francesa Air France, a alemã Lufthansa, a Emirates dos Emirados Árabes Unidos, a sul-africana CemAir, a etíope Ethiopian Airlines e a Qatar Airways.

Angola tem mantido desde o início da pandemia de covid-19, restrições ao seu espaço aéreo, tendo suspendido os voos diretos para Portugal, Brasil e África do Sul entre 24 de janeiro e 13 de março, na fase mais aguda da pandemia.

Posteriormente, devido ao aumento do número de casos, “o executivo angolano apresentou novas medidas para travar o avanço da pandemia e decidiu interditar, temporariamente, a entrada no país de estrangeiros não residentes provenientes do Brasil e Índia, determinando “quarentena institucional obrigatória” aos nacionais e estrangeiros residentes oriundos de ambos dos países, devido à pandemia de covid-19”.

Segundo o último diploma legal, que se estende até 9 de julho, a interdição temporária é aplicável também a quem tenha feito trânsito em qualquer um dos dois países.

Para evitar a importação de vírus, é obrigatória a realização de um teste pré-embarque PCR, realizado até 72 horas antes do embarque, bem como um teste pós-desembarque (antigénio), para todos os passageiros à chegada ao Aeroporto 04 de Fevereiro, em Luanda.

“A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.987.613 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 184,1 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus”, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.

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