Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa decidiu aguardar pelas eleições em São Tomé e Príncipe para saber se o país está disponível para receber a presidência da organização
Pela primeira vez, a CPLP não anunciou qual o país que irá suceder ao atual Estado que preside à organização (Angola), mas Marcelo Rebelo de Sousa minimizou qualquer polémica.
“É fácil a resposta: há um Estado concretamente que tem um ato eleitoral iminente e na pendência do ato eleitoral e da assunção de responsabilidades emergentes por parte dos governantes desse Estado, pareceu aos chefes de Estado e de Governo que era sensato esperar”, explicou o Presidente português, na conferência de imprensa após o encerramento da XIII Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP.
Assim, os Estados-membros vão “esperar à volta de 15 dias, três semanas, para realmente então, se feitas as consultas adequadas, saber a disponibilidade do Estado para receber determinada incumbência”, explicou.
“Não tem mais nada de significativo”, resumiu Marcelo Rebelo de Sousa.
No domingo, São Tomé e Príncipe realiza a primeira volta das eleições presidenciais, seguindo-se uma provável segunda volta, cuja data ainda não está definida.