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Eleições Gerais 2022: UNITA diz que eleições gerais “não serão transparentes”, MPLA afirma que partido da oposição tem medo da derrota

A UNITA continua a reclamar pela não publicação das listas provisórias dos cidadãos eleitores e a presença de mortos no ficheiro de cidadãos maiores disponibilizado pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e diz que, neste cenário, não há condições para eleições livres, justas e transparentes.

Em resposta, o MPLA afirma que o partido do “Galo Negro” tem medo da derrota.

O secretário nacional para os assuntos Eleitorais da UNITA, Faustino Mumbika, afirma que com o andamento deste processo eleitoral as eleições do dia 24 não poderão ser consideradas livres, justas e transparentes.

“Nos marcos dos princípios gerais universalmente aceites, infelizmente até onde estamos não se pode considerar que as nossas eleições sejam livres, justas e transparentes, estamos a ir aturando injustiças até chegar o seu tempo”, sustenta.

Sem avançar a estratégia do seu partido, Mumbika diz que ainda assim mantém a esperança para a inversão da situação.

Medo da derrota

“Estamos dentro da nossa estratégia e vamos ate onde poder”, conclui o secretário nacional do principal partido da oposição.

Em resposta, o porta-voz do MPLA, Rui Falcão, afirma que a UNITA teme a derrota no dia 24 de Agosto.

“O que está a preocupar a UNITA são as sondagens que andavam aí a fazer e vão perder mesmo”, garante Falcão, acrescentando que o seu partido trabalha dia e noite e não tem qualquer influência na Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

“A UNITA anda a rebentar com as nossas propagandas, acha que não temos motivos para chorar? Estamos a trabalhar muito. Nós não temos nenhuma interferência no processo, eu vou ganhar as eleições com o meu trabalho”, assegura o porta-voz do partido no poder.

Entretanto, o porta-voz da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), disse à VOA, que a sua instituição não comenta declarações feitas por qualquer partido político concorrente às eleições.

Partido da oposição fala em “conjunto de justiças e violações”, MPLA responde dizendo que o partido “está a cumprir as regras”.

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