O embaixador português destacou hoje a “presença firme e honrosa” das empresas portuguesas em Angola, mesmo em momentos difíceis, garantindo “contribuir para o seu fortalecimento” tendo em conta o “grande desígnio” da diversificação da economia angolana.
“Mesmo nos momentos difíceis, como tem acontecido com a recessão económica e no contexto de pandemia, as empresas portuguesas mantiveram sempre uma presença firme, honraram as suas obrigações, pagaram sempre os seus salários, mantiveram a maior parte dos empregos”, afirmou hoje Francisco Alegre Duarte, em Luanda.
O diplomata que falava no final da visita que efetuou à Caetano Angola, empresa do grupo português Salvador Caetano, garantiu “contribuir para robustecer a presença dos [empresários portugueses] que estão em Angola e também trazer novas empresas”.
“Respondendo este grande desígnio do Governo e povo angolano que é a diversificação da economia para a criação de riqueza e emprego e vamos criar entre Portugal e Angola um espaço de prosperidade partilhada”, realçou.
Segundo Francisco Alegre Duarte, ouviu da Caetano Angola “uma confiança e um sentido estratégico da presença em Angola”, como tem ouvido da maior parte das empresas portugueses no país africano.
Sobre os desafios e preocupações apresentadas pela direção da empresa, dedicada à importação e reparação de viaturas, o diplomata português referiu que na “globalidade” a Caetano Angola “está satisfeita” por operar no país.
“Na vida das empresas, das instituições e das pessoas não há situações perfeitas, todos temos dificuldades no dia-a-dia, claro que poderá haver dificuldades pontuais, mas o que eu ouvi no geral foi uma mensagem de confiança, satisfação e de otimismo em relação ao futuro”, disse à Lusa.
O país africano, do seu “ponto de vista, está condenado a crescer” e “Portugal, as empresas portuguesas e as empresas com participações cruzadas vão contribuir para este desígnio”, concluiu o embaixador português em Angola.