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Empresária angolana Isabel dos Santos condenada pelo o Tribunal de Recurso de Amesterdão por “desvio de 52,6 milhões” da Sonangol

A Empresária angolana e alguns dos seus mais próximos colaboradores foram condenados por gestão danosa e falsificação de documentos, que lhes permitiram desviar quase 53 milhões de euros da Sonangol.

A decisão do Tribunal de Recurso de Amesterdão, na Holanda, a que a FMFWorld.Org teve acesso, concluiu que no dia em que foi exonerada de presidente da petrolífera angolana, Isabel dos Santos deu ordens ilegais para serem transferidos para uma sociedade que lhe pertencia parte dos dividendos da Esperaza, um veículo da Sonangol que detém uma valiosa participação indireta na Galp.

A Esperaza é uma holding em que a Sonangol detinha a totalidade das acções. No final de 2006, ainda José Eduardo dos Santos era Presidente de Angola, a Sonangol vendeu 40% das acções da Esperaza e entregou-as à Exem, uma sociedade da qual Isabel dos Santos e o seu marido Sindika Dokolo, entretanto falecido, sempre foram os beneficiários finais.

Há dois anos, “um Tribunal arbitral na Holanda já tinha declarado nula a transação das ações, por considerar que tinha sido um ato de corrupção”.

A condenação da Câmara Empresarial do Tribunal de Amesterdão afeta Mário Leite da Silva, antigo braço direito de Isabel dos Santos, e o seu administrador financeiro na Sonangol, Sarju Raikundalia.

Entretanto, numa publicação no Instagram, Isabel dos Santos fez saber que vai recorrer da decisão do tribunal.

Isabel dos Santos vive no Dubai e é alvo de um mandado de captura internacional emitido pela Interpol, a pedido das autoridades angolanas”.

[Nota: Ao contrário do referido inicialmente, Jorge Brito Pereira não foi condenado nesta decisão do tribunal holandês. O ex-advogado de Isabel dos Santos foi absolvido e, por isso, a Sonangol terá que lhe pagar as custas judiciais]

 

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